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Plano de sucesso escolar com impacto positivo na redução do número de chumbos

Plano de sucesso escolar com impacto positivo na redução do número de chumbos

Os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário estão a chumbar menos ao longo do seu percurso escolar, alcançando uma taxa de sucesso em percurso sem retenções de 47% e 44%, respetivamente.
Plano de sucesso escolar com impacto positivo na redução do número de chumbos

De acordo com os dados divulgados esta semana pelo Ministério da Educação, que apresentam os resultados para os principais indicadores nas provas finais do ensino básico e exames nacionais do ensino secundário, há em ambos os casos, no ano letivo passado, um aumento dos percursos diretos de sucesso, subindo de 45% para 47% no 3º ciclo, e de 37% para 44% no caso do ensino secundário.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou, em particular, o aumento do sucesso escolar entre alunos de meios desfavorecidos, sublinhando o esforço realizado ao longo dos últimos quatro anos no reforço da ação social escolar e no apoio tutorial.

“Através do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, do apoio tutorial específico e de um reforço significativo nas verbas ação social escolar, a escola pública tem conseguido combater insucesso escolar”, apontou.

O governante referiu, contudo, que o contexto socioeconómico dos alunos continua a ser um fator a pesar no percurso escolar, realidade sobre a qual o Executivo tem vindo a intervir, no sentido de mitigar o seu impacto.

“O que diz este estudo é que, ao longo destes últimos quatro anos, conseguimos diminuir esse determinismo socioeconómico. Há cada vez mais alunos de meios desfavorecidos com percursos de sucesso, a conseguir completar o ensino obrigatório e o secundário”, realçou.

Para afinar estratégias específicas de trabalho nas escolas face aos resultados de cada uma, o Ministério da Educação está a desenvolver um trabalho de análise com o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), sobre os resultados nas provas de aferição do ensino básico e, especificamente, do uso que é feito dos relatórios de desempenho enviados às escolas.

Ainda em conjunto com o IAVE, o Ministério da Educação está a desenvolver uma avaliação qualitativa dos resultados dos alunos do ensino secundários nos últimos 10 anos nos exames nacionais, para perceber quais os itens que colocam maiores dificuldades aos alunos, sobretudo os que envolvem o raciocínio, a interpretação e análise.