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Orçamento do Estado aumenta a carga fiscal e ataca mais pobres

Orçamento do Estado aumenta a carga fiscal e ataca mais pobres

O líder da bancada do Partido Socialista considerou que o Orçamento do Estado para 2015 é “orgulhoso” e “extremamente arrogante”.

“Os portugueses, infelizmente, têm um primeiro-ministro concreto, que é o senhor, que tem repetido com teimosia um conjunto de políticas negativas e incompetentes”, alertou.

O líder parlamentar do PS considerou o Orçamento do Estado para 2015 “mais do que orgulhoso, sendo até extremamente arrogante, porque prevê um crescimento de 1,5% atingido pela procura interna, quando este Governo prometera mudar o perfil da economia nacional. Também é arrogante, porque conserva a austeridade expansionista, estimando um investimento na ordem dos 2%, o que constitui um desastre”.

Eduardo Ferro Rodrigues afirmou, ainda, que o documento é “preguiçoso, porque continua a aumentar a carga fiscal e ataca os mais pobres” com a imposição de um teto para as prestações sociais.

“Mas é ainda patético quando o Governo não consegue assegurar o funcionamento normal de sistemas e de instituições democráticas fundamentais, como as da justiça e da educação. O que é patético é não terem feito a reforma do Estado e agora, a meses de eleições, virem pedir o apoio do PS para tudo”, acrescentou.

Ferro Rodrigues aconselhou, durante o debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2015, o primeiro-ministro a “ouvir bem a Dra. Manuela Ferreira Leite e o Dr. Bagão Félix. Tem muito a aprender”, acusando Pedro Passos Coelho de viver “como sendo primeiro-ministro de um país imaginário”.