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O VOTO ÚTIL E NECESSÁRIO PARA PORTUGAL – Manifesto Público de Apoio

O VOTO ÚTIL E NECESSÁRIO PARA PORTUGAL – Manifesto Público de Apoio

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Acção socialista

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Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

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No próximo dia 30 de janeiro, vamos decidir o futuro do país nos próximos anos. Com o nosso voto, vamos escolher, de entre vários destinos e caminhos para lá chegar, aquele que, com lúcida consciência, achamos que, na situação atual de Portugal, da Europa e do Mundo, é mais capaz de responder às nossas necessidades e às expectativas dos portugueses. E também aquele que melhor pode corresponder aos exigentes desafios que a nossa democracia e o seu aperfeiçoamento nos impõem.

Os subscritores deste manifesto sentem o dever moral, cívico e político de tomar uma posição pública, clara e responsável, sobre as eleições legislativas, nas quais vamos escolher uma nova Assembleia da República e um novo Governo.

Fazemo-lo por considerarmos o momento que estamos a viver cheio de riscos, mas também de oportunidades. Fazemo-lo em nome da nossa independência de juízo e assumindo plenamente as nossas convicções democráticas.

Estas eleições realizam-se após a dissolução da Assembleia da República e para solucionar uma crise política que surgiu devido à não aprovação do Orçamento de Estado para 2022.

No momento dramático e crucial em que ocorreu, e pela razão que a motivou, foi esta uma crise desnecessária, dispensável e perigosa. Num tempo em que estamos a enfrentar uma longa pandemia, com as suas gravíssimas consequências financeiras, económicas e sociais, uma crise política era aquilo de que menos precisávamos. Numa altura em que os programas e mecanismos europeus de apoio, conseguidos por nós com tanto esforço e persistência, estavam prestes a ser postos em prática, uma crise política era mesmo aquilo que não nos fazia falta.

Seja como for, ela aconteceu e agora há que a ultrapassar. Assim, procuremos fazer das próximas eleições legislativas uma grande oportunidade para evitarmos que se repita o que agora sucedeu, gerando com o nosso voto soluções estáveis e duradouras, criando condições para enfrentar as dificuldades e fazer o que é urgente fazer, sem mais adiamentos ou perdas de tempo.

Para isso, é imperioso que as portuguesas e os portugueses tenham clara consciência do que está em causa e que, com a sua participação e o seu voto, contribuam para que tenhamos em Portugal a Assembleia da República e o Governo renovados de que Portugal carece para os próximos anos.

Daqui para a frente, como disse o Presidente da República, precisamos de virar a página da crise e da pandemia, avançando com coragem e determinação num caminho seguro que nos leve a um destino comum de maior prosperidade económica e de mais eficaz justiça social.

Pensamos que, no atual quadro partidário e considerando as propostas programáticas existentes, o voto no Partido Socialista e em António Costa é aquele que nos permite olhar o futuro com confiança democrática e esperança numa vida melhor.

Num momento difícil e fundamental, precisamos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que saiba prosseguir o que foi bem feito, corrigir o que foi mal feito, fazer o que falta fazer. António Costa já mostrou ter essa disposição de aprender com humildade democrática e essa energia de futuro.

Num momento de tentações autoritárias e populistas, com soluções falsas e fáceis, temos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que nos garanta fidelidade indubitável aos princípios democráticos e vontade de os defender e praticar, tornando-os vivos e presentes.

Num momento de recuperação económica e de solidariedade social, necessitamos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que, no passado, conseguiu compatibilizar bons resultados financeiros e económicos, as “contas certas”, com modernização e dinamização económica, e com uma política distributiva justa que levou à reposição e ao aumento dos rendimentos das famílias.

Num momento de velhas ameaças e novos riscos sociais, precisamos de um partido e de um candidato a primeiro-ministro que, pelo que diz e pelo que já fez, não tem a tentação de voltar às injustas políticas de austeridade, fundadas nas receitas economicistas do neo-liberalismo mais agressivo.

Num momento de aumento da vulnerabilidade social causada pela pandemia e tirando uma lição imperativa da dramática experiência que temos vivido, precisamos de um partido e de um candidato a primeiro-ministro que garantam políticas públicas eficazes, nomeadamente o reforço do Serviço Nacional de Saúde.

Num momento de mudanças fundamentais para o futuro da Humanidade, como a transição climática e a transição digital, temos de confiar num partido e num candidato a primeiro- ministro que saiba o que é preciso fazer, assumindo isso como prioridade inegociável.

Num momento muito exigente na vida da União Europeia, necessitamos de confiar num partido e num candidato a primeiro- ministro que já demonstrou ser capaz de conquistar na Europa espaço de intervenção e capacidade de acção em defesa das causas e dos modelos que inspiraram a fundação da Europa e que a podem voltar a afirmar no futuro.

Num momento de comparação de opções programáticas, é fundamental que confiemos num partido e num candidato a primeiro-ministro que escolha, não um modelo de desenvolvimento assente na mão de obra barata, mas a valorização e a qualificação das pessoas, apostando na economia do conhecimento, na educação, na investigação científica e tecnológica, e na cultura.

Esse partido é o PS e esse candidato a primeiro-ministro é António Costa. Com António Costa como primeiro-ministro, pelo que é e pelo que fez em todos os cargos públicos que ocupou, temos a certeza de que a maioria reforçada que uma solução estável exige nunca será usada contra a democracia e contra os portugueses.

Por isso, os signatários deste manifesto tornam público o seu apoio convicto, nestas eleições, ao PS e a António Costa. Fazem-no no cumprimento do que consideram ser a sua responsabilidade cívica. Fazem-no também em nome de uma independência de juízo e de uma liberdade crítica que continuarão, em todas as circunstâncias, a exercer.

A esta manifestação pública de apoio ao PS e a António Costa, os signatários juntam um apelo:

Apelamos a que os eleitores, conscientes da importância da sua escolha para o nosso futuro coletivo, não se abstenham, se mobilizem e votem no próximo dia 30 de janeiro.

Apelamos a que os eleitores contribuam com o voto reforçado no PS para que Portugal tenha, nos próximos anos, um governo sólido, coeso, estável e duradouro, com visão de futuro, capaz de enfrentar os desafios, resolver os problemas, vencer os bloqueios e fazer as reformas do Estado, da sociedade, da economia e da cultura tão necessárias neste tempo acelerado e global que não espera por nós.

O voto no PS e em António Costa é, nas eleições de 30 de janeiro, o voto útil e necessário para Portugal.

Veja aqui os signatários e assine também o Manifesto.

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