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O que o PS fez em Portugal mostrou que há uma alternativa política para a Europa

O que o PS fez em Portugal mostrou que há uma alternativa política para a Europa

O cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu afirmou, na Grande Entrevista à RTP, que os resultados da governação socialista nos últimos três anos e meio em Portugal são o melhor capital de confiança para afirmar uma alternativa política na Europa, priorizando a aposta no investimento, na criação de emprego, na coesão e na melhoria da vida dos cidadãos.
O que o PS fez em Portugal mostrou que há uma alternativa política para a Europa

“Os resultados da política em Portugal mostraram que havia uma alternativa para a política Europeia”, afirmou Pedro Marques, manifestando confiança numa “vitória clara” do PS nas eleições de 26 de maio.

“Queremos fazer na Europa o que fizemos bem em Portugal”, disse o número um da lista socialista, afirmando que, também a nível europeu, é preciso “voltar a governar para as pessoas” e “entregar resultados” que melhorem a vida dos cidadãos.

“Temos uma lista muito renovada e com competência executiva, de gente que faz, que aproveita a experiência do trabalho no Parlamento Europeu, mas também com muita juventude e propostas de futuro para a Europa”, referiu, elencando, entre as propostas que o PS quer levar ao Parlamento Europeu, a implementação efetiva do pilar europeu dos direitos sociais, a implementação de políticas na área da habitação, as garantias de igualdade de género, e a ambição do projeto de orçamento para a zona euro.

“Precisamos de manter o nível das políticas tradicionais de coesão, agricultura e temos de criar espaço para novas políticas a nível europeu, de inovação, segurança ou imigração. E para isso é preciso mais receita”, defendeu, reafirmando, contudo, que a proposta do PS não passa pela criação de mais impostos, mas sim pelo princípio de criação de receitas próprias ao nível europeu, através da tributação do setor do digital transnacional e do setor financeiro.

PSD está a iludir e enganar os portugueses

Neste capítulo, Pedro Marques evidenciou que as propostas apresentadas pelo PS contrastam de forma clara com a linha seguida pelos partidos de direita, que se tem caracterizado por um discurso truculento e vazio.

“O principal partido da oposição ainda não apresentou propostas, a menos de dois meses das eleições”, notou, lamentando que o seu cabeça de lista, Paulo Rangel, apenas procure retirar dividendos eleitorais iludindo e enganando os portugueses.

Pedro Marques deu como exemplo as acusações “caluniosas” de Rangel sobre a negociação dos fundos comunitários, matéria sobre a qual, como lembrou, a primeira proposta apresentada pela Comissão Europeia, que ainda não é a final, “cumpre integralmente e por excesso” o acordo estabelecido entre o PSD e o Governo.

Participação dos cidadãos é fundamental

Na entrevista, Pedro Marques considerou ainda que a abstenção, sobretudo dos jovens, é um tema “preocupante”, defendendo que é fundamental fazer um esforço para aproximar mais os políticos e as instituições dos cidadãos.

“Tenho estado a fazer uma campanha presencial e também nas redes sociais de apelo ao interesse das pessoas nestas eleições”, disse, dando o exemplo do que sucedeu no Reino Unido com o ‘Brexit’: “é muito importante que as pessoas votem para não acordarem no dia a seguir com decisões em que não se reveem”.

“É preciso mais informação, é preciso mais proximidade dos políticos europeus, dos eleitos e das instituições aos cidadãos. Temos de fazer um esforço para informar mais os cidadãos”, acrescentou o candidato socialista.

“Ao contrário da ideia geral de que os jovens não se interessam por nada e não se interessam por política, interessam-se, leem, informam-se sobre os temas que lhes interessam. Temos de chegar aos jovens com outros meios e outros canais. Participem, porque estamos a moldar a Europa que molda cada vez mais as nossas vidas”, apelou.