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“O Partido Socialista não pede desculpa pelas suas convicções, por defender um SNS …

“O Partido Socialista não pede desculpa pelas suas convicções, por defender um SNS …

O dirigente socialista João Tiago Silveira afirmou que o “PS não pede desculpa pelas suas convicções” relativamente à Constituição e reiterou que os socialistas não “trocam” a revisão constitucional pela aprovação do Orçamento. “Não trocamos a viabilização de uma revisão constitucional pela aprovação do orçamento de estado de 2011”, afirmou João Tiago Silveira.

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O dirigente socialista sublinhou que “com o Partido Socialista há convicções e com o PSD há um projecto de revisão constitucional que se altera ao sabor do momento e ao sabor das circunstancias”.
 “O Partido Socialista não pede desculpa pelas suas convicções, por defender um Serviço Nacional de Saúde público e tendencialmente gratuito e o PSD tenta esconder que quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde público e tendencialmente gratuito”, afirmou João Tiago Silveira. No mesmo sentido, reiterou que o “Partido Socialista não pede desculpa por defender que despedimentos é com justa causa e o PSD quer que os despedimentos se possam fazer de forma livre, apenas invocando o motivo atendível” e que “o Partido Socialista não pede desculpa por defender um sistema público de ensino e uma rede pública de estabelecimento de ensino e o PSD quer acabar com eles”.
“Quem tem que pedir desculpas é quem não apresenta de forma clara as suas convicções e o Partido Socialista apresenta de forma clara as suas convicções”, sublinhou.
João Tiago Silveira frisou igualmente “a Constituição tem de continuar a garantir um papel central ao imposto sobre os rendimentos como forma de luta contra as desigualdades de rendimento e como forma de garantir também que quem tem mais, paga mais”.
Para o dirigente socialista, “o PSD quer disfarçar” esta questão “no meio de um emaranhado de outros artigos”, tentando depois convencer que “aquilo que o PSD quer fazer é um rearrumo sistemático dos artigos”.
O PS defende que o imposto sobre rendimentos “deve continuar com o carácter central que hoje tem, no artigo 104 da Constituição”, afirmou, acusando o PSD de “passá-lo para um artigo no meio da Constituição, no meio de outras regras, sem clareza, sem transparência e para tentar disfarçar”.
“Se é só por questões estéticas que vamos mudar a Constituição neste aspecto, o que é que o PSD quer? Quer apenas mudar a estética da Constituição? Para isso, não estamos cá”, sustentou.
Para João Tiago Silveira, “o PSD veio tentar dar o dito pelo não dito relativamente ao seu projeto de revisão constitucional, mas é tarde de mais”.