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Novo aeroporto e alta velocidade exigem compromisso “estável” do PSD para avançar sem mais demoras

Novo aeroporto e alta velocidade exigem compromisso “estável” do PSD para avançar sem mais demoras

O primeiro-ministro e líder socialista considerou como “essencial” para o país a necessidade de um acordo politicamente estável com o PSD em torno da decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa e a alta velocidade ferroviária, dois investimentos estratégicos, como defendeu, que devem avançar “sem perder mais tempo”.

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António Costa

Durante um encontro na Câmara do Comércio Luso-Espanhola, na passada sexta-feira, e em resposta a uma pergunta formulada por um empresário espanhol sobre a localização do novo aeroporto, António Costa lembrou que a direção cessante do PSD, de Rui Rio, evoluiu na sua posição relativamente à decisão apontada pelo executivo de Pedro Passos Coelho, sendo agora preciso conhecer qual a posição do recém-eleito presidente daquele partido, Luís Montenegro, sobre a matéria.

Para o chefe do Governo, fundamental é que essa posição permita um compromisso político estável e duradouro, para que não se continue a adiar um investimento estratégico para o país.

“Eu fui oito anos presidente da Câmara de Lisboa e deixei ao meu sucessor duas estantes enormes com estudos sobre aeroportos. Estudos que demonstravam que a Ota é que era, estudos que demonstravam que Rio Frio é que era, que a Alcochete é que era, depois outros que diziam que a Portela era mais do que suficiente e ainda outros sobre Portela mais Alverca, Portela mais Sintra ou Portela mais Montijo”, exemplificou.

Ou seja, segundo António Costa, “há ótimos argumentos para todos, há argumentos contra todos e só falta mesmo uma coisa: decidir e fazer”.

A mesma necessidade, acrescentou, coloca-se em relação ao traçado das linhas de alta velocidade ferroviária, uma questão que também respeita às ligações com rede espanhola.

“É uma decisão [aeroporto e ferrovia] que para ser estável deve envolver os dois maiores partidos” e com lideranças “estáveis”, apontou António Costa, advogando que esse acordo terá de ser feito “já no princípio do mandato do novo líder da oposição”.

Depois, concluiu, é “esperar que nos próximos quatro anos e seis meses se deem os passos irreversíveis”.

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