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Mulheres Socialistas

ELZA PAIS
Presidente do DNMS

A criação de um Dia Internacional da Mulher foi proposto pela socialista Clara Zetkin, em 1910, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhaga. Em 1975 as Nações Unidas designaram, oficialmente, o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher.

As comemorações deste dia estão ligadas, em todo o mundo, à luta das mulheres por melhores condições laborais, por uma vida mais digna e por uma sociedade mais justa e igualitária, onde mulheres e homens tenham pleno exercício dos seus direitos de cidadania.

Os avanços, em matéria de Igualdade e não discriminação, têm sido significativos, e o Partido Socialista orgulha-se de estar na linha da frente de todas essas conquistas. Contudo, persistem desigualdades estruturais que urge continuar a combater, nomeadamente, ao nível das desigualdades salariais, da liderança por parte das mulheres e sua participação na vida pública, no reforço das medidas de prevenção e combate à violência de género e a todo o tipo de discriminações.

O Governo, ao definir a Igualdade como um dos principias desígnios da atual governação – mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade – assume o seu compromisso político para os avanços que ainda temos de fazer.

O DNMS tem vindo a incentivar a participação política de mulheres e homens em torno desta causa e, por isso, está a acompanhar e a promover, nas políticas nacionais e nas políticas locais, uma Agenda Nova para a Igualdade.

DORA BRANDÃO
Presidente do DFMS Viana do Castelo

Dora Brandão, advogada, iniciei a atividade política partidária na Juventude Socialista em 1990 e como militante do PS em 1993. Participei nos orgãos concelhios e distritais e, em 2010, assumi a Presidência da Comissão Política Concelhia, neste concelho de Arcos de Valdevez onde o PS nunca foi poder.

Havia apenas o mínimo de militantes exigido pelos Estatutos para formar a lista. Não pude escolher ninguém e ninguém queria assumir o lugar. Da minha experiência política dou dois exemplos que me marcaram, enquanto mulher – mandato 1993/1997, em que um camarada afirmou “Não consigo fazer a lista na freguesia porque não há gente, só se forem mulheres …”. E um simpatizante do PS há poucos meses dizia “Não se preocupe com as mulheres da lista, pois o que interessa são as “caras bonitas””.

Este ano 2017, o meu Partido deliberou “As listas devem ser tendencialmente paritárias”.

Isto, ainda, incomoda muitos! Vamos à luta porque ele é de todas e todos. Façamos deste mandato autárquico a viragem, no sentido de igualdade, porque Democracia sem Igualdade não é Democracia ou é Democracia Deficitária.

LÚCIA ARAÚJO SILVA
Presidente do DFMS de Viseu

Dia da Mulher.

Tod@s nós concordamos que esta data deve ser considerada como “momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”. Atualmente, o universo feminino mudou, assim como a maneira de pensar dos homens face à condição da mulher, o “mundo é delas”, tal como diz Alexandre Bez.

Se hoje as mulheres desfrutam de uma posição mais privilegiada, pois conquistaram e conquistam o espaço que merecem na sociedade, ocupam cargos nunca dantes imaginados, desempenham tarefas que eram consideradas somente masculinas, ainda é preciso fazer mais.

É preciso dar voz àquelas mulheres vítimas de violência doméstica.

É preciso contribuir para a mudança de mentalidades. Portugal, em matéria de igualdade de oportunidades, tem legislação das mais avançadas dos países da Europa, no entanto, são as mulheres as principais vítimas do desemprego, são as mulheres que são estimuladas a ficarem em casa a cumprirem os seus papéis de mulheres, esposas e mães. São as mulheres que têm os salários mais baixos e, são as mulheres que, ainda em alguns lugares, não têm voz ativa, nem possuem poder de decisão, quer no âmbito familiar, quer no profissional. A “luta” pela igualdade de género é um imperativo.

MARIA DA LUZ MARQUES LOPES
Presidente do DFMS Santarém

No dia Internacional da Mulher…

O Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Santarém destaca a Deputada Idália Serrão pelo seu percurso político. De Presidente de Junta de Freguesia de Almoster no final dos anos 90, assume, hoje, funções de Secretária da mesa da Assembleia da República e Vice Presidente do grupo parlamentar do PS para o Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. As questões sociais e a luta pela Igualdade têm sido um desígnio no seu caminho. Muito tem contribuído para o reconhecimento do papel da Mulher na sociedade e encontrou na vida política uma forma de intervir socialmente e lutar por aquilo em que acredita.

Assim, cabe a tod@s nós a promoção da igualdade de género. A luta é diária e todos os dias devem ser “o dia da mulher”. A mulher mantendo a sua individualidade, a sua capacidade de tudo de resolver de uma forma equilibrada e corajosa vem ao longo dos tempos a participar na construção de uma sociedade mais justa e mais igualitária.

E, parafraseando Maria de Lourdes Pintasilgo: Se queremos um futuro melhor, o futuro começa agora e está nas noss@s mãos.

SUSANA AMADOR
Presidente DFMS FAUL

8 de Março 2017: A Igualdade, como Agenda Permanente

106 anos depois da Institucionalização do Dia da Mulher, proposto por Clara Zetkin na II Conferência de Mulheres de Copenhaga, onde se lutava por salário igual para trabalho igual, pela redução do horário do trabalho e pelo direito ao voto, verificamos que, não obstante os progressos assinaláveis no campo da igualdade entre Homens e Mulheres, persistem desigualdades e discriminações inaceitáveis em pleno século XXI.

Esta é pois uma realidade que importa inverter, desenhando para o efeito políticas públicas competentes como as que sempre foram desenvolvidas por todos os Governos Socialistas.

Tal como disse Maria de Lurdes Pintassilgo, a única mulher primeira-ministra em mais de 40 anos de Democracia, temos que ser mais solidárias, mais cúmplices e dar “ saltos quânticos” na busca de uma sociedade mais justa, mais coesa, mais igual.

Esta é uma luta de todos e de todas.

Se não o fizermos agora, quando será?

TERESA FERNANDES
Presidente do DFMS Porto

O Dia Internacional da Mulher, que simboliza a luta e a convicção de muitas mulheres é apenas mais um dia neste caminho árduo, para garantir que todos percebam que uma sociedade evolui quando Homens e Mulheres caminham lado a lado em igualdade de oportunidades e de direitos.

Eu quero viver neste Futuro de Igualdade e quero ajudar a construi-lo!

E tu?