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Mobilização e união dos portugueses é decisiva para garantir a resposta do SNS

Mobilização e união dos portugueses é decisiva para garantir a resposta do SNS

A ministra da Saúde, Marta Temido, apelou hoje aos portugueses para unirem esforços no combate à Covid-19, sublinhando que o Governo está a fazer tudo para garantir a resposta do Serviço Nacional de Saúde.
Mobilização e união dos portugueses é decisiva para garantir a resposta do SNS

“Um apelo muito sentido. Que os portugueses unam os seus esforços ao dos profissionais de saúde. Não nos deixem sozinhos porque só juntos vamos conseguir vencer esta pandemia e suportar estes dias difíceis e de dificuldades para todos”, afirmou Marta Temido, esta manhã, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra das obras de construção das Unidades de Saúde Familiar (USF) do Beato, Ajuda e Belém, em Lisboa.

Ao lado do presidente da autarquia da capital, Fernando Medina, a ministra da Saúde insistiu na mensagem de mobilização de toda a população para travar o crescimento de novos casos de Covid-19, reiterando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a trabalhar intensamente para assegurar a resposta aos cuidados dos portugueses.

“O SNS trabalha todos os dias para dar resposta a todos os doentes, mas neste momento, como em nenhum outro, precisamos que toda a população se empenhe em quebrar cadeias de transmissão. Nós estamos a fazer a nossa parte o melhor possível, tentando manter os nossos profissionais com ânimo, com coragem, com respostas. Mas precisamos da ajuda de todos”, reforçou.

Ainda a respeito da capacidade de resposta do SNS, Marta Temido ressalvou que os hospitais funcionam em rede e que existem outras regiões com capacidade para ajudar aquelas onde existe maior saturação de meios.

“O país não é todo igual. Quando falamos de pico ele terá, normalmente, face àquilo que é a evolução da pandemia realidades distintas em distintas regiões e isso deve-nos fazer reforçar as precauções”, observou.

Plano de distribuição da vacina

A ministra da Saúde voltou a referir que o Governo está já a trabalhar no planeamento da distribuição da futura vacina para a Covid-19, cuja chegada a Portugal se prevê que possa acontecer em janeiro.

“Neste momento estamos a desenvolver um plano que tem quatro dimensões. A primeira é os grupos alvo, a segunda a componente logística, a terceira o acompanhamento da administração das vacinas e a quarta a componente da comunicação”, especificou, ressalvando que Portugal está em linha com aquilo que os outros países estão a fazer.

Uma tarefa “muito exigente”, desde logo do ponto de vista logístico, como caracterizou ontem o primeiro-ministro, António Costa, cujo plano no terreno será desenhado por uma comissão de vacinação já nomeada para o efeito.

Recorde-se que, tal como anunciou também o chefe do Governo, Portugal irá adquirir cerca de 16 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, de acordo com o plano de distribuição da União Europeia, fazendo notar o trabalho desenvolvido para que que possa haver, tão rapidamente quanto possível, uma aprovação simultânea das várias vacinas que estão em desenvolvimento.

A construção das três novas Unidades de Saúde Familiar (USF), cujo arranque de obra foi acompanhado pela ministra da tutela e pelo edil da capital, no Beato, Ajuda e Belém, insere-se num programa que prevê a edificação e renovação de 14 centros de Saúde na cidade de Lisboa.

A USF do Beato, localizada na zona oriental da capital, vai servir cerca de 15.200 utentes e representa um investimento de 2,1 milhões de euros, prevendo-se a sua abertura no início do ano de 2022. Já a USF da Ajuda deverá abrir portas em outubro de 2021 para servir 11.400 pessoas, num investimento de 2,2 milhões de euros. Também em outubro de 2021 deverá abrir a USF de Belém para servir cerca de 15.200 utentes, representando um investimento de cerca de três milhões de euros.