Ministro da Economia destaca “valorização dos jovens qualificados”

O governante realçou que o OE2020 integra medidas que representam “uma estabilidade do ano fiscal e legislativo”, que são “muito importantes para que os agentes económicos possam fazer os seus projetos”, sendo este também um pilar “compatível com alguns benefícios importantes para o investimento e inovação”.

Pedro Siza Vieira defendeu, por outro lado, que “um país que quer aspirar a ser desenvolvido” tem que criar as condições “para que aqueles que investem na sua formação possam encontrar em Portugal uma situação profissional e uma remuneração à altura das suas aspirações e das suas qualificações”.

O Governo, lembrou o governante, “está a pedir às empresas que deem especial atenção à valorização do trabalho dos jovens mais qualificados e dá neste OE um sinal importante ao procurar reduzir o IRS dos jovens qualificados e, dessa forma, melhorar aquilo que é o seu salário líquido”.

Recorde-se que na proposta de OE2020, os rendimentos auferidos por jovens entre os 18 e os 26 anos vão beneficiar de uma isenção parcial de IRS nos três primeiros anos de trabalho.

Em causa está a atribuição de uma isenção de IRS sobre 30% do rendimento auferido no primeiro ano de atividade, de 20% no segundo e de 10% no terceiro, em relação a rendimentos de trabalho dependente (Categoria A).

“Ao investir na valorização da situação fiscal dos jovens qualificados estamos também a contribuir para um objetivo muito importante de todo o tecido empresarial português”, ou seja, para “captar e remunerar melhor os nossos jovens”, explicou o ministro.