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Marinha Grande é exemplo de competitividade, inovação e criação de emprego

Marinha Grande é exemplo de competitividade, inovação e criação de emprego

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje na Marinha Grande que Portugal tem de continuar a “pedalar” para continuar a crescer, reafirmando que o futuro da economia portuguesa passa por aprofundar a competitividade e criar mais e melhor emprego.
Marinha Grande é exemplo de competitividade, inovação e criação de emprego

“A economia é como as bicicletas, ou se pedala ou para. Por isso, temos de continuar a pedalar para poder continuar a crescer e a poder continuar a criar emprego. E o futuro da nossa economia é muito claro: precisamos de melhorar a competitividade da nossa economia e das nossas empresas para ter mais e melhor emprego”, sustentou o chefe do Governo, durante a apresentação do Pacto Territorial para o Emprego e Desenvolvimento da Marinha Grande (PTE-D 2030).

“A história da Marinha Grande é exemplar”, lembrou António Costa, salientando a capacidade que este território revelou para emergir de uma situação de crise e ter hoje “um dos centros mais dinâmicos da indústria nacional, com uma taxa de desemprego que é quase metade da taxa de desemprego do país e que é um dos principais centros de exportação internacional”.

“Em vez de apostar em fazer mais do mesmo, apostou em fazer diferente e em fazer melhor. Hoje nos moldes, nos plásticos e também no vidro, a Marinha Grande é uma referência e um dos grandes dinamizadores da nossa economia”, considerou, destacando o papel desempenhado pela aposta na inovação.

Vencer défice estrutural com aposta na qualificação e conhecimento

Uma aposta, explicou o primeiro-ministro, que exige uma parceria estratégica articulada. “Para haver inovação é preciso haver investimento na qualificação, transferência do conhecimento para o tecido empresarial e um tecido empresarial que seja capaz de transformar esse conhecimento em valor”, concretizou.

António Costa enfatizou, depois, a necessidade de investir na qualificação das novas gerações como um dos fatores essenciais para ultrapassar o défice estrutural que o país precisa de vencer.

“Não podemos ter gerações como a minha, em que a maioria não completou o ensino secundário. Essa é a grande diferença entre nós e os países mais desenvolvidos da Europa. É o maior défice estrutural que o país tem e que temos de travar”, salientou o líder do Governo socialista, defendendo que o país tem de fazer uma aposta estratégica em matéria educativa e de qualificação, que vai desde assegurar a universalidade do acesso ao pré-escolar até ao reforço do investimento no ensino superior.

António Costa considerou ainda que é essa dimensão, de investimento na produção e transmissão de conhecimento e na investigação, que faz com que esta parceria estratégica para a Marinha Grande represente uma contribuição “da maior importância” para a economia do país.