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Mais 20 unidades de saúde este ano e mais oferta pública de habitação

Mais 20 unidades de saúde este ano e mais oferta pública de habitação

O Governo pretende abrir até ao final de dezembro mais 20 unidades de saúde familiares (USF) e disponibilizar, ao longo da legislatura, mais dez mil habitações por via de oferta pública, destinadas ao arrendamento acessível.
Mais 20 unidades de saúde este ano e mais oferta pública de habitação

Estas foram duas das medidas anunciadas por António Costa na abertura do debate parlamentar sobre o Programa do Governo, onde o líder do Executivo socialista enumerou algumas das prioridades políticas para os próximos quatro anos.

“Para promover um mercado de arrendamento equilibrado, acessível e seguro para todos, é necessário aumentar a oferta pública de habitação, por iniciativa municipal, mas também do Estado, em especial a partir da valorização do seu próprio património subaproveitado. Assim, pretendemos até ao final da legislatura disponibilizar uma oferta pública, por parte do Estado, de 10.000 habitações”, declarou.

Ainda no âmbito das prioridades de reforço das políticas públicas, agora na área da saúde, o primeiro-ministro avançou que até ao final de dezembro deste ano mais 20 USF entrarão em funcionamento, “já a concretizar o objetivo que nos propusemos de generalizar este modelo ao longo da presente legislatura”.

Promoção do sucesso escolar e reforço do financiamento do Ensino Superior

Na sua intervenção, em que abordou também as prioridades políticas em matéria educativa, o primeiro-ministro anunciou que o Governo vai lançar um sistema precoce no pré-escolar de problemas de literacia e numeracia e que reeditará, já na próxima semana, o contrato para proporcionar estabilidade financeira às instituições de Ensino Superior.

“Iremos lançar um sistema de deteção precoce no pré-escolar de problemas de literacia e numeracia. E vamos reforçar o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, definindo uma estratégia integrada de ação sobre a aprendizagem da matemática”, declarou.

Em relação ao Ensino Superior, António Costa disse ser intenção do executivo voltar a assinar, “na próxima semana, um contrato de confiança já acordado com todas as universidades e politécnicos, garantindo a estas instituições um horizonte estável de financiamento para a legislatura”.

António Costa observou que “os últimos quatro anos registaram um assinalável aumento de 21% no número de alunos inscritos” no Ensino Superior, uma trajetória encorajadora, mas que ainda não satisfaz a meta que se ambiciona para a próxima década.

“Subimos de 40% para 50% de jovens com 20 anos a frequentar o Ensino Superior, o que constitui um forte impulso para alcançarmos antecipadamente a meta europeia de 60% em 2030”, afirmou o líder socialista.

“E quero recordar o compromisso de, também nesta legislatura, acrescentar 12 mil novas camas em residências estudantis às 15 mil já existentes, o que é essencial para que ninguém deixe de estudar por razões económicas”, completou.

Prosseguir o investimento no transporte público

Outra das prioridades assumidas pelo Executivo do PS respeita ao investimento nos transportes públicos, com António Costa, já durante o período de debate parlamentar, a assinalar “a importância dos concursos de aquisição lançados na legislatura anterior e que virão aumentar significativamente a oferta”.

O primeiro-ministro referiu, como exemplo do investimento que será realizado nesta área, a aquisição de “10 novos navios para a Transtejo, 700 novos autocarros, 14 novas composições para o Metro de Lisboa e 18 novas composições para o Metro do Porto, 22 novos comboios para a CP”, que acrescem aos “vinte comboios já previstos no Plano de Recuperação do Material Circulante”.

“Os cidadãos percebem a importância da mudança que estamos a fazer”, afirmou.