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José Sócrates: “virar a página do orçamento para a página do crescimento”

José Sócrates: “virar a página do orçamento para a página do crescimento”

José Sócrates disse hoje acreditar que os mercados acabarão por olhar finalmente “com objetividade” para a situação de Portugal, reiterando a convicção de que as medidas adotadas pelo Governo são as ajustadas.

Falando à saída de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia em Bruxelas, Sócrates sublinhou que as mais recentes medidas adotadas pelo seu Executivo, e destinadas a impulsionar o crescimento económico, foram tomadas na passada quarta-feira, e a confiança é um processo lento e progressivo.
O primeiro-ministro disse todavia acreditar que as medidas – para o crescimento e emprego, bem como aquelas contidas no orçamento de Estado para 2011 – “vão dando lentamente confiança aos mercados”, no sentido de que Portugal “está a fazer aquilo que deve”, e a confiança “vai surgindo dia após dia”.
“Estou convencido que os mercados olharão para a situação portuguesa finalmente com objetividade”, disse, sublinhando o facto de Portugal “fechar” 2010 com um défice de 7,2 por cento do PIB, o que representou uma descida de dois pontos percentuais num ano (contra os 9,3 de 2009), e terminará 2011 com um défice de 4,6 por cento, “abaixo da média comunitária”.
José Sócrates disse que o objetivo para 2011 não se limita todavia à redução do défice, justificando o pacote de 50 medidas, anunciadas na quarta-feira, com a importância de Portugal “virar a página do orçamento para a página do crescimento”.
José Sócrates indicou que os dois grandes objetivos para 2011 são chegar ao final do ano com 4,6 por cento de défice orçamental, “abaixo da média da UE e protegidos da turbulência dos mercados” e fazer “um esforço nacional” para o crescimento económico e promoção do emprego.