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José Sócrates: “O PS apresenta-se como uma força tranquila que confia em si próprio e tem …

José Sócrates: “O PS apresenta-se como uma força tranquila que confia em si próprio e tem …

O secretário-geral do PS acusou hoje PSD e CDS de disputarem o título de quem é mais sectário em relação aos socialistas, contrapondo que o seu partido se apresenta como “a força tranquila”, a favor do diálogo.

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José Sócrates falava em Campo Maior no final de uma recepção calorosa, na qual esteve acompanhado pelo comendador Rui Nabeiro.
Debaixo de um sol intenso, José Sócrates comentou a exigência feita pelo líder do PSD, Pedro Passos Coelho, ao presidente do CDS, Paulo Portas, no sentido de que este último esclareça se aceita entender-se com o PS após as eleições.
“Esse espectáculo é absolutamente deprimente para o nosso país, porque são dois partidos a disputarem entre si qual deles tem o título de mais sectário, qual deles está mais irredutível e qual deles revela menos capacidade para o diálogo e para o compromisso. O país precisa de diálogo, de entendimento, de abertura ao compromisso, porque Portugal já pagou um preço demasiado alto quando no passado esses partidos se revelaram de uma intransigência total e não evitaram uma crise política”, declarou o secretário-geral do PS.
Sócrates lamentou depois que PSD e CDS “se apresentem agora ao eleitorado para disputarem o título sobre qual deles é o mais irredutível e qual deles está menos disponível para o diálogo com o PS”.
“Não é disso que o país precisa. O problema não é o PS, mas as divergências entre os dois”, apontou.
A seguir, o secretário-geral do PS lançou um ataque directo ao líder do PSD, dizendo lamentar que Pedro Passos Coelho desafie Paulo Portas “para ser tão irredutível quanto ele contra o PS”.
“Isto não tem a ver com o PS, com os partidos, mas com o país. Esses dois partidos não estão a falar do país mas apenas dos seus interesses, do poder político. Lamento esse espectáculo de sectarismo, de radicalismo e de irredutibilidade, que não serve o país”, insistiu.
Neste contexto, Sócrates disse que, em contraponto, o PS apresenta-se ao país “como uma força tranquila, com a disponibilidade” para se entender “com outros”.
“O PS apresenta-se como uma força tranquila que confia em si próprio e tem confiança no futuro do país”, acrescentou.