home

Já há condições para um desconfinamento “gradual, cauteloso e rigoroso”

Já há condições para um desconfinamento “gradual, cauteloso e rigoroso”

A deputada do Partido Socialista Maria Antónia Almeida Santos considerou hoje, no Parlamento, que estão reunidas as condições para um desconfinamento “cauteloso e rigoroso”.

A deputada do Partido Socialista Maria Antónia Almeida Santos considerou hoje, no Parlamento, que estão reunidas as condições para um desconfinamento “cauteloso e rigoroso”, já que a situação epidemiológica em Portugal melhorou, mas alertou que o plano de desconfinamento terá de ser “gradual”, para não perdermos “todo o trabalho que já conquistámos” no combate à Covid-19.

“A situação epidemiológica do nosso país está em franca melhoria. A incidência baixou em todo o território, baixou também por idade, baixaram – e este é um dado importante – os internamentos em cuidados intensivos, também os internamentos em enfermaria”, começou por sublinhar a socialista depois da reunião desta manhã no Infarmed com um conjunto de especialistas, que apresentaram a situação epidemiológica de Portugal.

Maria Antónia Almeida Santos explicou que “temos um Rt (índice médio de transmissibilidade) que, apesar de estar com uma ligeira tendência para aumentar, agora é o Rt mais baixo da Europa e, portanto, de alguma forma o Governo e todos nós podemos começar a pensar em desconfinar”.

Baixou igualmente a taxa de positividade dos testes, o que é “uma boa notícia”. “Todos os dados apontam que a situação está melhor”, frisou.

A deputada do PS explicou depois que o plano de desconfinamento terá que ser trabalhado “com vista a que possamos, a breve prazo – ainda sem data marcada – começar a retomar alguma atividade”. Mas deixou claro que é preciso ter “sempre presente que há regras que não podem mudar”.

“Não é possível ter pessoas aglomeradas”, exemplificou a socialista, que acrescentou que “continuará o teletrabalho sempre que for possível, tem de se manter o reajustamento de horários e nos transportes públicos não podem existir horas de ponta”.

“Estas são algumas condições para que haja um desconfinamento cauteloso, rigoroso e gradual”, asseverou.

Maria Antónia Almeida Santos revelou ainda que, de acordo com os peritos, “se fazem 30 mil testes por dia, que essa capacidade vai aumentar, com mais critérios em relação a setores da economia em que é precisa a presença física”.

Os especialistas “consideraram que era importante manter os testes e manter o nível de testagem muito elevado nos vários setores”, referiu a parlamentar, que deu como exemplo as escolas.

No final da reunião ficou assente que o plano de desconfinamento “vai ser gradual e vai ser cauteloso”, concluiu a deputada do PS.