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Investimento nas Unidades de Saúde traduz “aposta essencial” do Governo no reforço do SNS

Investimento nas Unidades de Saúde traduz “aposta essencial” do Governo no reforço do SNS

O primeiro-ministro, António Costa, esteve ontem em Leiria onde presidiu à inauguração da nova Unidade de Saúde de Parceiros e Azoia, um equipamento apetrechado para servir mais de 6.500 utentes e que é um dos exemplos dos vários investimentos que estão a ser concluídos por todo o país com verbas do PRR.

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António Costa e Manuel Pizarro

Acompanhado pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o primeiro-ministro voltou ontem a Leiria para presidir à inauguração da nova Unidade de Saúde da freguesia de Parceiros e Azoia, um equipamento financiado com verbas do PRR e que António Costa tinha já visitado, há cerca de seis, meses aquando do início das obras de construção.

“O PRR está em execução e a aposta na descentralização e na parceria com os municípios é decisiva para o seu sucesso”, assinalou o líder do executivo socialista.

Na ocasião, o ministro da Saúde lembrou que, para além deste novo centro de saúde de Leiria, outros 124 equipamentos estão igualmente a ser construídos de raiz em diversos pontos do país, um investimento que ronda os 277 milhões de euros, como referiu, sendo que outros 347 centros de saúde estão em processo de reabilitação, num investimento a rondar os 225 milhões de euros. Uma realidade que Manuel Pizarro assume ser claramente demonstrativa de que há efetivamente “uma aposta essencial” do Governo no reforço do Serviço Nacional de Saúde e na prestação de mais e melhores cuidados de saúde primários.

Nunca como hoje houve um tão grande investimento no SNS, disse o ministro Manuel Pizarro, agradecendo em todo este processo o envolvimento e a participação de todos os municípios do país que “muito têm ajudado”, como garantiu, “neste movimento de investimento em cuidados de qualidade e em proximidade”.

Com a propagação das chamadas Unidades de Saúde Familiares (USF) de modelo B, com pagamento associado ao desempenho, o Governo espera atrair, por um lado, mais profissionais para o serviço público de saúde e, por outro lado, proporcionar aos cidadãos, em simultâneo, um “melhor acesso e promoção da saúde, prevenção da doença e aumento do diagnóstico precoce”.

Um cenário que confere maior otimismo e que o ministro Manuel Pizarro diz que começa a ser claro nos bons resultados, recordando, a este propósito, a recente contratação de “mais de 314 médicos de família que vão responder a 500 mil utentes”. Números que vão aumentar e consolidar o processo, como salientou, quando a generalização do modelo das chamadas USF B for estendida, o que facultará a atribuição de médicos de família “a mais de 250 mil utentes”.

De acordo com Manuel Pizarro, não há serviço de saúde “sem infraestruturas e sem profissionais”, sendo que ambos, como aludiu, são “o coração do SNS”. Insistiu, por isso, que o principal objetivo é “dotar os centos de saúde de mais condições para resolver os problemas das pessoas”.

Neste sentido, deixou a garantia de que todos os centros de saúde do país serão, sem qualquer exceção, apetrechados, entre outros, com aparelhos que permitirão melhorar o diagnóstico e o acompanhamento das doenças cardiovasculares, “uma das principais causas de morte e de morbilidade em Portugal”, do mesmo modo que todos os centros de saúde serão igualmente munidos com novos e modernos equipamentos que vão acertar “o atraso histórico” que o país tem em matéria de cuidados de saúde oral. Investimentos que só são possíveis de realizar, como referiu o ministro da Saúde, “graças às verbas do PRR”.

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