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Investimento em curso de 516 ME na construção de residências universitárias

Investimento em curso de 516 ME na construção de residências universitárias

O primeiro-ministro, António Costa, salientou na sexta-feira, em Lisboa, o investimento de 516 milhões de euros na construção de residências universitárias, através do Plano de Recuperação e Resiliência.

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Na cerimónia de inauguração do 1º edifício da nova residência da Universidade de Lisboa, financiada pelo PRR, o líder do executivo socialista, que teve oportunidade para ouvir as preocupações de vários estudantes, constatou que “hoje a maior barreira de acesso no Ensino Superior é mesmo o custo do alojamento”.

“Hoje, felizmente, há um grande consenso entre todos de que é fundamental investir nas residências universitárias. E é esse grande investimento que neste momento está em curso e significa que nós vamos investir nos próximos anos, através do PRR, 516 milhões de euros em construção de residências universitárias”, destacou.

António Costa referiu que a dotação inicial, que era de 375 milhões de euros, foi também sendo reforçada, quer por verbas do Orçamento do Estado, quer porque “os custos de construção efetivamente aumentaram”.

“Significa passarmos, do início do PRR para 2026, de 157 para 243 residências e de 15.073 camas para 26.772 camas, o que significa um aumento de 78% do número de camas disponíveis. Aqui só na Universidade de Lisboa, duplicar o número de camas disponíveis”, enumerou.

Reforço dos apoios da ação social escolar

O líder do executivo socialista sublinhou ainda a importância de reforçar medidas no âmbito da ação social escolar, referindo o aumento do complemento de alojamento de 288 para 456 euros este ano, que visa ajudar os estudantes que não conseguem lugar nas residências universitárias.

“É um grande esforço que a sociedade faz para apoiar o enorme esforço que as famílias fazem, que os estudantes fazem, para conseguirmos este objetivo: passarmos dos 50% dos jovens com 20 anos que já estão no Ensino Superior para os 60% dos jovens com 20 anos que deverão estar no Ensino Superior em 2030. Este tem que ser um esforço conjunto de toda a sociedade”, vincou.

Esta primeira residência, que foi visitada pelo primeiro-ministro, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, dispõe de 335 camas, com alguns estudantes já a utilizar as instalações. No total, serão cerca de 900 as vagas de alojamento disponibilizadas pelas três novas residências que vão servir os estudantes da Universidade de Lisboa.

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