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Investimento de 642 ME em Sines marca “momento importante” para a economia nacional

Investimento de 642 ME em Sines marca “momento importante” para a economia nacional

O Governo aprovou, na passada semana, o lançamento do concurso público internacional para a concessão do terminal portuário Vasco da Gama, em Sines, um investimento de 642 milhões de euros que irá aumentar significativamente a capacidade daquela infraestrutura portuária.
Investimento de 642 ME em Sines marca “momento importante” para a economia nacional

“Este é um momento importante para o sistema portuário nacional e para a economia nacional”, sublinhou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, no final da reunião do Executivo que deu luz verde ao investimento.

A construção e a exploração de um novo terminal de contentores no porto de Sines vão ao encontro dos objetivos que tinham sido definidos pelo Governo em matéria de infraestruturas portuárias, nomeadamente no que respeita ao correspondente impacto económico, ao nível da criação de emprego, exportação de serviços e facilitação das exportações nacionais, tendo Ana Paula Vitorino destacado que o projeto, com investimento totalmente privado, permitirá aumentar a capacidade de movimentação do porto para três milhões de TEU [medida-padrão de volume], com o novo cais a permitir a “atracação simultânea dos três maiores navios do mundo” de transporte de contentores.

Aumento de capacidade do Terminal XXI

O Conselho de Ministros deu também aprovação às alterações da concessão da exploração, em regime de serviço público, do Terminal XXI, igualmente no porto de Sines. Esta medida permitirá que o mesmo passe a ter capacidade para acolher entre três a quatro navios em simultâneo. O investimento é de 547 milhões de euros e será suportado pela concessionária atual PSA Sines, permitindo um aumento de capacidade de 2,7 milhões para mais de 4 milhões de TEU.

A ministra do Mar referiu que, com estes dois projetos, “o porto de Sines passará a ter uma capacidade de movimentação de contentores superior a 7 milhões de TEU, em linha com aquilo que é a capacidade e a produtividade associada aos portos internacionais que são diretamente concorrentes, como é o caso dos portos do norte de África (Marrocos), dos portos espanhóis e dos portos do norte da Europa”.

“São investimentos que permitem, de facto, que a nossa economia cresça”, disse a governante.