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Graça Fonseca enaltece resposta do setor para que a “Cultura não pare”

Graça Fonseca enaltece resposta do setor para que a “Cultura não pare”

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, enalteceu hoje a “extraordinária” capacidade de resposta demonstrada pelos agentes culturais que, em 24 horas, conseguiram alterar os horários dos espetáculos garantindo “que a Cultura não pare”.
Graça Fonseca enaltece resposta do setor para que a “Cultura não pare”

“Mais uma vez a reação de responsáveis de equipamentos de teatro públicos, privados, municipais, cinemas, bem como dos vários agentes ligados à Cultura foi incrível e extraordinária, porque conseguiram, em 24 horas, adaptar os horários dos espetáculos, garantindo que os estabelecimentos encerrem às 22h30, prosseguindo um objetivo comum ao Ministério que é o de garantir que a Cultura não pare”, frisou Graça Fonseca.

A ministra reagia à posição conjunta divulgada hoje por equipamentos culturais situados em alguns dos 121 concelhos de Portugal continental sujeitos a regras especiais de controlo da pandemia e que, a partir de quarta-feira, passam a encerrar às 22h30. A posição conjunta foi tomada menos de 24 horas após a publicação da Resolução de Conselho de Ministros, em suplemento do Diário da República, na segunda-feira.

O Ministério da Cultura foi dialogando, ao longo dos últimos dias, com vários equipamentos culturais e seus responsáveis “para continuar este caminho e vontade conjunta que é de manter todos os equipamentos culturais abertos”, disse ainda Graça Fonseca.

“Não apenas porque isso é importante para todos os agentes culturais do mundo do espetáculo, como a nível pessoal é importante que mantenhamos a nossa vida e possamos ir a espetáculos”, sublinhou.

Graça Fonseca realçou que Portugal é “dos poucos países da Europa, se não mesmo o único, que não encerrou equipamentos culturais como cinemas, teatros ou mesmo museus e bibliotecas”, desde a reabertura de ‘desconfinamento’.

“Não temos qualquer registo de uma situação de contaminação de contágio em cinemas, teatros ou outros equipamentos culturais desde a reabertura progressiva destes, de junho a outubro últimos”, apontou, lembrando que neste período realizaram-se milhares de atividades culturais, reiterando a convicção do Ministério da Cultura “de que ‘a Cultura é segura’, tal como a Associação de Promotores de Espetáculos tem vindo a dizer”.

Para Graça Fonseca, a reação das dezenas de equipamentos e responsáveis culturais que “hoje se reuniram num movimento para garantir que a Cultura não para, é tão extraordinária” como a revelada pelo setor cultural, quando no regresso à atividade se adaptou “depressa e bem” às diretivas da Direção-Geral da Saúde.

“Democracia e cultura são bens essenciais”, “mais ainda” no momento de pandemia que o mundo atravessa, concluiu Graça Fonseca.