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Governo pôs em curso maior investimento na ferrovia dos últimos 100 anos

Governo pôs em curso maior investimento na ferrovia dos últimos 100 anos

“O ano de 2023 dará continuidade ao ambicioso programa de investimentos na requalificação e modernização da rede ferroviária nacional, que tem por base o Programa Ferrovia 2020”, salientou hoje o deputado do PS Pedro Coimbra, que apontou que, “num investimento total superior a dois mil milhões de euros, cerca de 764 milhões serão executados no ano de 2023”.

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Pedro Coimbra

Lembrando que, em 2015, quando “António Costa tomou posse, herdou uma ferrovia moribunda e ao abandono”, Pedro Coimbra destacou, numa intervenção no segundo dia de discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023, o mérito do primeiro-ministro e do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que puseram “em curso o maior investimento na ferrovia dos últimos 100 anos em Portugal”.

Dos importantes investimentos em curso, o socialista sublinhou a nova linha entre Évora e Elvas, a modernização das linhas de Sines, da Beira Alta, do Norte e de Cascais, e a eletrificação das linhas do Algarve, do Oeste no troço entre Meleças e as Caldas da Rainha, e do Douro entre o Marco de Canaveses e a Régua.

“No próximo ano dar-se-á continuidade à elaboração dos projetos incluídos no PNI [Programa Nacional de Investimentos] 2030, com um investimento previsto de cerca de 8,8 mil milhões de euros até 2030, dos quais 80 milhões de euros em 2023”, referiu.

Pedro Coimbra assegurou depois que “também no material circulante o investimento será muito significativo, com a adjudicação de 117 novas automotoras elétricas no valor global de 819 milhões de euros” e “com o lançamento do concurso para a aquisição de 12 novos comboios de alta velocidade, no valor de 336 milhões de euros”.

Relativamente à área da habitação, o Orçamento do Estado para 2023 também “será de investimento significativo”, garantiu. O reforço dos apoios imediatos ao arrendamento será efetuado através do “aumento de cerca de 30% da dotação do Programa Porta 65, para apoiar os mais jovens no mercado privado”, passando de 24,5 milhões de euros para 31,3 milhões de euros, ou com a “aquisição de 100 fogos prontos a habitar para colocar no mercado de arrendamento num investimento de 40 milhões de euros”.

“Este é o Orçamento que assegura o maior investimento público nos últimos 12 anos”, sublinhou Pedro Coimbra, que asseverou que, na área das infraestruturas e da habitação, o documento “cuida do presente e constrói o futuro”.

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