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Governo dinamiza apoios às artes

Governo dinamiza apoios às artes

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, revelou ontem, na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, que os concursos pontuais de apoio às artes estarão abertos a partir de hoje, calendarizando para dentro de duas semanas a abertura dos concursos em projetos de internacionalização. Ainda esta semana, segundo a tutela, serão também completados os compromissos dos apoios bienais, com vinte estruturas artísticas.
Governo dinamiza apoios às artes

Na totalidade, estes apoios envolvem montante de cerca de dois milhões de euros, tendo o ministro sublinhado em particular a “decisão estratégica de reforçar, de forma crescente, os apoios pontuais”, cujos concursos vão abrir este ano com um valor superior em cem mil euros aos do ano passado.

Um reforço, assinalou, por seu lado, o secretário de Estado Miguel Honrado que, não sendo ainda o que a tutela desejaria, “é o possível neste momento, e é um sinal de uma atenção a manter para o futuro. Os concursos pontuais são muito estruturantes, e responsáveis pela sustentação do universo das artes”, acrescentou.

Do montante global orçamentado, os concursos pontuais vão abrir com 900 mil euros – mais 100 mil do que no ano passado -, cabendo aos concursos a projetos de internacionalização 400 mil euros.

Novo modelo de gestão das entidades culturais

Perante os deputados da comissão de Cultura, o ministro Castro Mendes anunciou também que o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, vai testar um novo modelo de gestão das entidades culturais, que será posteriormente estendido a outros organismos da cultura.

O titular da pasta da Cultura justificou a escolha para a fase experimental do novo modelo, do qual não adiantou para já pormenores, embora reafirmando que não será uma empresa pública ou fundação, porque o Museu de Arte Antiga oferece condições privilegiadas ao ter atualmente “uma gestão extraordinária”.

Criado em 1884, o MNAA acolhe a mais relevante coleção pública de arte antiga do país, em pintura, escultura, artes decorativas portuguesas, europeias e da Expansão Marítima Portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.