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Governo cumpre promessa de criar 100 novas USF

Governo cumpre promessa de criar 100 novas USF

O primeiro-ministro e a ministra da Saúde inauguraram hoje, no Bombarral, a centésima Unidade de Saúde Familiar (USF) criada pelo atual Executivo, cumprindo assim o compromisso fixado no programa de governo do PS para a presente legislatura.
Governo cumpre promessa de criar 100 novas USF

“Significa cumprir uma meta fixada no programa do Governo e continuar a desenvolver uma das reformas mais importantes que têm vindo a modernizar o Serviço Nacional de Saúde”, a para do investimento nas unidades de cuidados continuados, afirmou António Costa, na inauguração da USF neste concelho do distrito de Leiria.

À margem da cerimónia, o primeiro-ministro assinalou também que a taxa de cobertura de médicos de família para os cidadãos portugueses deverá ficar nos 97%, até final do ano, um valor já muito próximo do objetivo de cobertura total, mas que ainda não satisfaz a exigência do Governo.

“Se o concurso, que atualmente está em curso, tiver as suas vagas totalmente preenchidas, ficaremos a muito pouco de atingir os 100%, com 97% até ao final deste ano”, apontou António Costa.

Marta Temido reconheceu, por sua vez, que a atribuição de médico de família a todos os portugueses, como era objetivo assumido pelo Executivo, “tem sido uma meta mais difícil de alcançar”, entre outras razões, pelo número de aposentações destes profissionais.

A governante explicou, no entanto, que os 305 médicos que concorreram ao último concurso estão já a ser colocados, o que vai permitir aumentar a cobertura para os 97%, deixando também a garantia de que enquanto a cobertura plena não for alcançada, este número ainda “não nos deixa satisfeitos”.

Na sua intervenção, António Costa voltou a reiterar que a aprovação de uma nova Lei de Bases da Saúde, que deverá acontecer esta semana na Assembleia da República, “é um marco importante”, manifestando abertura política para que se discutam os termos de “uma maior ou menor participação” do setor privado e social.

O mais importante, realçou, é que o acordo alcançado em sede parlamentar, criando condições para a aprovação do novo diploma estruturante do setor, “significa um consenso que se consolidou na nossa sociedade relativamente ao Serviço Nacional de Saúde”.