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Fernando Medina transmite apoio e confiança em medidas “adequadas e necessárias”

Fernando Medina transmite apoio e confiança em medidas “adequadas e necessárias”

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa, Fernando Medina, considerou no sábado que as medidas de exceção decididas pelo Governo, no âmbito da implementação da terceira fase do plano de desconfinamento, são "adequadas, necessárias e proporcionais" à situação que ainda se observa na região, assegurando o empenho de todas as entidades envolvidas para que as restrições sejam rapidamente ultrapassadas.
Fernando Medina transmite apoio e confiança em medidas “adequadas e necessárias”

“A posição que tive oportunidade de transmitir ao Governo foi de apoio. São decisões adequadas, necessárias e proporcionais em relação à situação da Área Metropolitana de Lisboa”, afirmou Fernando Medina, à margem de uma visita à Liga dos Bombeiros Portugueses, em Lisboa, ao lado do Presidente da República e do primeiro-ministro.

O também autarca de Lisboa considerou que esta fase “bastante exigente da gestão da pandemia” implica ir adaptando as medidas às circunstâncias, assegurando uma “cooperação em permanência” com as autoridades de saúde.

“Tudo isto tem de ser reavaliado em cada momento, vamos todos trabalhar para que seja reavaliado num sentido positivo e não no sentido de maior restrição, mas temos de estar preparados para tomar as decisões que se justificarem em cada momento”, afirmou.

Recorde-se que, na última sexta-feira, o Conselho de Ministros aprovou a implementação da terceira fase do plano de desconfinamento para país, tendo decidido que para a Área Metropolitana de Lisboa, onde ainda se concentram focos de aumento de novos casos de Covid-19, vigorariam algumas regras de exceção, nomeadamente no que respeita ao adiamento da abertura de centros comerciais e Lojas de Cidadão, até nova avaliação, no dia 4 de junho.

Em diálogo com as câmaras municipais da Área Metropolitana de Lisboa (AML), vai ainda ser reavaliada a abertura das lojas com mais de 400 metros quadrados e dos espaços de feiras.

Fernando Medina deixou ainda um apelo à confiança das pessoas, mas também ao sentido de responsabilidade.

“Há um conjunto de comportamentos que sabemos que podemos ter que reduzem significativamente o risco de contaminação, como o distanciamento, o uso de máscaras, a proteção contra aglomerações”, referiu, apelando ao equilíbrio entre o retomar da vida normal e necessidade de “não relaxar os níveis de alerta”.

Ação de despistagem em empresas e locais de trabalho com fator de risco

No âmbito da intervenção na região da Grande Lisboa, os trabalhadores em empresas e locais de trabalho com fatores de risco identificados estão a ser testados para Covid-19, numa ação de despistagem que arrancou no sábado e se prolonga pelos próximos dias.

De acordo com a informação veiculada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o foco principal desta operação coordenada de testagem de trabalhadores incidirá “em zonas com mais casos identificados e, em particular, em empresas e locais de trabalho com casos diagnosticados ou com fatores de risco associados”.

Integrada na estratégia traçada para prevenir e conter os riscos de contágio do novo coronavírus, esta operação coordenada de testagem está a ser conduzida numa ação conjunta das autoridades de saúde, INEM, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Instituto da Segurança Social (ISS).