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Exportações nacionais atingiram 42% do PIB em 2017

Exportações nacionais atingiram 42% do PIB em 2017

O ministro das Finanças, Mário Centeno, destacou hoje em Davos que as exportações portuguesas atingiram 42% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, um indicador que disse traduzir um sinal da resiliência da economia nacional, posicionando Portugal para enfrentar melhor os desafios futuros no âmbito da política monetária europeia.
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Mário Centeno revelou este dado no final de um encontro entre o primeiro-ministro, António Costa, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, no âmbito do Fórum Económico Mundial, que decorre nesta localidade suíça.

“O país mostra muita resiliência em diversos indicadores. Em 2017, Portugal atingirá 42 por cento das exportações no peso do PIB e um crescimento histórico da quota de mercado”, disse o titular da pasta das Finanças, defendendo que Portugal “está agora muitíssimo melhor preparado para aquilo que é o futuro da política monetária e económica europeia”.

Mário Centeno acentuou que as exportações portuguesas, ao longo do último ano, “cresceram muito mais do que o comércio internacional, o que significa que há uma base de sustentabilidade forte da evolução económico-financeira nacional”, o que, de acordo com o governante, “permitirá enfrentar melhor os desafios futuros, incluindo os da política monetária”.

Tendo Christine Lagarde ao seu lado, Mário Centeno fez ainda referência à “boa notícia de hoje”, sobre o pagamento da última parte do empréstimo que Portugal contraiu junto do FMI, o disse ter, desde logo, “um primeiro efeito”.

“Um efeito direto com poupança de juros a suportar pela dívida, o que aumenta imediatamente os níveis da sua sustentabilidade. Temos ainda uma dívida elevada, mas já com uma trajetória de redução, que foi muito forte em 2017, e que será igualmente em 2018 e nos anos seguintes”, sublinhou.

“Se calcularmos as poupanças desde junho de 2017, estamos perante poupanças diretas – isto, com cálculos bastantes conservadores – na ordem dos 400 milhões de euros para o conjunto dos empréstimos. Temos ainda de juntar a este número o impacto nas taxas de financiamento. A última, em janeiro, é um espelho muito claro disso mesmo, demonstrando que o acesso aos mercados se encontra agora muito mais facilitado”, acrescentou.