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Evolução “muito positiva” no país reforça caminho de “desconfinamento responsável”

Evolução “muito positiva” no país reforça caminho de “desconfinamento responsável”

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considerou que a evolução verificada durante o terceiro período de declaração de situação de calamidade, em função da pandemia de Covid-19, foi "muito positiva", destacando que os bons resultados alcançados até agora reforçam a importância de prosseguir um “desconfinamento responsável”.
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“Neste momento, em que estamos numa fase já avançada do terceiro período de declaração de situação de calamidade fazemos um balanço muito positivo da evolução que se verificou”, sublinhou Eduardo Cabrita em conferência de imprensa, no final da reunião da Estrutura de Monitorização, que decorreu na sexta-feira.

O ministro da tutela elogiou ainda a ação das forças de segurança, considerando que a capacidade de adaptação revelada a cada momento foi, também, um “fator de sucesso da situação em Portugal”.

Antecipando os próximos dias, Eduardo Cabrita pediu que os portugueses continuem a ter um comportamento responsável, considerando que a semana iniciada esta segunda-feira, marcada por dois feriados e, habitualmente, por festejos populares, é “uma semana de grande desafio”.

“Aquilo que fazemos aqui é um apelo para que os portugueses tenham um desconfinamento responsável, que neste momento gozem aquilo que foi o espaço conquistado da nossa liberdade, mas com uma particular atenção à importância de respeito de regras de etiqueta sanitária”, sublinhou.

“Temos de consolidar estes bons resultados”, acrescentou, recordando que o país tem sido apontado como exemplo na resposta à pandemia de Covid-19.

Restrição de voos não essenciais mantida até final de junho

Eduardo Cabrita anunciou também, na sexta-feira, que a Comissão Europeia recomendou aos Estados-membros a manutenção até 1 de julho das restrições aos voos não essenciais para países fora da União Europeia.

Portugal vai manter, no entanto, algumas exceções que já existiam, designadamente em relação aos países de língua oficial portuguesa ou com comunidades portuguesas significativas.

Segundo adiantou ainda o ministro, a Comissão Europeia vai emitir esta semana um conjunto de recomendações para todos os Estados-membros sobre o levantamento gradual e coordenado das fronteiras externas.

“Os países serão avaliados em função da sua situação sanitária e o acesso de voos terá em conta as recomendações do Centro Europeu de Controlo de Doenças. Esse será o critério que nos levará, a partir de 1 de julho, a definir os casos em que autorizaremos a existência de voos”, afirmou.

Relativamente à fronteira com Espanha, a data indicada para a reabertura é também o dia 1 de julho. “Foi reafirmado, quer pelo ministro do Interior de Espanha quer por mim, a total sintonia existente na coordenação de atuações e naquilo que previamente tínhamos definido de acompanhar o processo de monitorização do levantamento de fronteiras”, sublinhou Eduardo Cabrita.

O ministro salvaguardou, no entanto, que o levantamento das fronteiras terrestres não acontecerá enquanto existir, em Espanha, “qualquer situação de quarentena interna”.