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Educação está “bem melhor” que em 2015

Educação está “bem melhor” que em 2015

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, sustentou ontem, no Parlamento, que o sector educativo em Portugal está hoje “bem melhor” do que em 2015, quando o Governo socialista tomou posse, o que pode ser atestado de forma clara por um conjunto de indicadores de normalização no sector, medidas de política e reforço nas dotações orçamentais.
Educação está “bem melhor” que em 2015

“Não estando tudo feito – nunca está – o estado da Educação é, em 2018, bem melhor do que em 2015”, assinalou Tiago Brandão Rodrigues aos deputados, destacando que “passou a haver professores colocados a tempo e horas, anos letivos a arrancarem em setembro e não em novembro e a inclusão de todos num contínuo diálogo social em vez do fomento de guerras entre os diferentes rostos da comunidade educativa, como se a negociação não fosse, justamente, a essência do modo de ser democrático”.

Numa interpelação ao Governo no plenário da Assembleia da República, o ministro da Educação teve ainda oportunidade de confrontar os partidos da oposição com o vazio de propostas construtivas que lhes permita apresentar-se ao país como “uma alternativa consciente”.

“Que prioridades são as suas, que faria de forma diversa, do que abdicaria e em prol de quê”, questionou, dirigindo-se à bancada do CDS. “É isso que o Governo espera de uma oposição que queira cumprir a importante missão que os portugueses, eleitoralmente, lhe outorgaram: ser alternativa”, afirmou.

Tiago Brandão Rodrigues recordou depois que nestes últimos dois anos foram estancados “os cortes orçamentais” impostos pela governação da direita, dando-se execução a “um orçamento progressista, aumentando em 633 milhões de euros o investimento dos portugueses na sua Educação”.

Da nova face visível da Educação, Tiago Brandão Rodrigues destacou que o atual Governo já procedeu à vinculação, “de forma permanente”, de mais de 3.500 docentes, processo repetido este ano “em igual número”, salientando também a redução do número de alunos por turma, a ampliação da rede de pré-escolar rumo à universalização aos três anos de idade, com reforço orçamental de 20 milhões de euros (170 novas salas), assim como “mais 254 turmas e mais de 10 mil novas vagas” no ensino profissional.

O titular da pasta da Educação referiu igualmente “os 350 milhões de euros que tirámos do papel e colocámos no terreno, para – no quadro do permitido pela negociação insuficiente do Portugal 2020, essa sim feita antes de 2015 – requalificarmos, e em parceria com as respetivas autarquias, mais de 500 escolas, do ensino pré-escolar ao secundário”.

No campo do ensino para adultos, Tiago Brandão Rodrigues destacou “um investimento superior a 50 milhões de euros em mais de 300 centros Qualifica”, numa vasta rede que alcançou já o maior número de inscritos desde 2011 e mais do dobro do registado em 2015: “São já mais de 125 mil os portugueses que voltaram a acreditar que Portugal acredita neles”, concluiu.