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“É uma agenda para o emprego e para o futuro que o Governo iniciará já na próxima semana”

“É uma agenda para o emprego e para o futuro que o Governo iniciará já na próxima semana”

José Sócrates afirmou hoje que pretende discutir com os parceiros sociais “melhorias” nas condições do mercado de trabalho e advertiu que em 2011 não há “a mínima alternativa” ao “esforço colectivo” para Portugal enfrentar a crise.

José Sócrates falava aos jornalistas após a proposta do Governo ter sido aprovado na Assembleia da República em votação final global.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro justificou o que pretende com a ideia de iniciar na próxima semana um conjunto de reuniões com parceiros sociais, visando promover “uma agenda de crescimento e emprego”.
Sócrates defendeu que Portugal deverá fazer um “esforço na reabilitação urbana”, tendo em vista “garantir que esta área terá desenvolvimentos”.
“Naturalmente, quero falar com os parceiros sociais por forma a melhorarmos as condições do nosso mercado laboral para recuperarmos em termos de emprego. É uma agenda para o emprego e para o futuro que o Governo iniciará já na próxima semana”, disse.
No comentário após a aprovação da proposta orçamental para o próximo ano, Sócrates disse que o país, “depois de uma longa e difícil batalha política, finalmente tem o Orçamento aprovado”.
“Este Orçamento tem medidas muito difíceis e exigentes para todos os portugueses, mas é preciso fazer esse esforço, porque não há a mínima alternativa que não passe por um esforço colectivo”, sustentou o primeiro-ministro.
José Sócrates disse ainda, que Portugal tem de colocar-se rapidamente “fora do centro de uma crise financeira de grandes dimensões e de uma crise económica que assola todos os países desenvolvidos”.
“Por isso, não há espaço que não seja para medidas difíceis. Os políticos que têm apenas no seu espírito os interesses do país devem perceber que estas medidas são absolutamente necessárias”, acentuou.
Sócrates criticou depois os políticos que apenas pensam “nos interesses conjunturais, nos interesses da sua carreira política e nos interesses partidários”, contrapondo que “este não é o momento para pensar nisso”.
“Este é o momento para pensar no país e este Orçamento defende o país. Temos agora o Orçamento aprovado, este é o momento para virarmos a página e pensarmos naquilo que é essencial: a execução orçamental”, acrescentou.