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É necessário agir para tirar o país do adiamento deixado pela direita

É necessário agir para tirar o país do adiamento deixado pela direita

O Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista considerou “essencial agir” face aos sucessivos adiamentos dos governos da direita. Ao intervir no debate, na Assembleia da República sobre o Estado da Nação, Carlos César, referindo-se ao sector financeiro, afirmou que PSD e CDS o que fizeram foi “adiar, adiar, adiar, adiar, dois, três, quatro anos e o país sempre a perder. Como pode o interesse público ser defendido nestes últimos quatro anos, se tudo foi adiado até à véspera do colapso?”
É necessário agir para tirar o país do adiamento deixado pela direita

Dirigindo-se às bancadas do PSD e CDS, o líder parlamentar do PS recordou as promessas não cumpridas. “Prometeram reduzir o défice e deixaram-nos à beira de sanções. Prometeram baixar a dívida e deixaram-na 30 pontos acima. O investimento ficou em marcha atrás”, disse.

Uma “pesada herança” deixada pelo PSD e o CDS, “envolvendo o setor financeiro e os bancos, um após outro. Fecharam os próprios olhos e os dos outros para passarem despercebidos em tempo de eleições. O PSD e o CDS, sim, comportaram-se como se estivessem a governar em campanha eleitoral”.

PSD e CDS denigrem a defesa do interesse nacional

“Para tramar o atual Governo, não se importam de atrapalhar o próprio país. O PSD chegou ao ponto zero do orgulho português”, sublinhou Carlos César ao introduzir no debate o tema da execução orçamental de 2015. “Enquanto o PS e o atual Governo se têm empenhado em defender a execução orçamental de 2015, o PSD e o CDS retribuíram denegrindo, no exterior, a atual execução orçamental”, advogou.

A Comissão Europeia remeteu para o Conselho de Ministros das Finanças (ECOFIN) qualquer decisão sobre os procedimentos por défice excessivo. Carlos César ao abordar a questão, durante o debate parlamentar, disse que “ficou claro” que a Comissão se reportou ao exercício orçamental de 2014 e 2015. “Outra coisa seria estranha: ser castigado agora não pelo que se fez, mas pelo que um dia poderíamos fazer”, frisou.