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Direita tem de ser “punida” pelos portugueses

Direita tem de ser “punida” pelos portugueses

O ex-ministro socialista Jorge Coelho acusou os partidos da direita de terem criado uma crise política com a questão da contagem do tempo de serviço dos professores, que teria causado graves consequências para o futuro do país, uma irresponsabilidade que disse merecer ser “punida” pelos portugueses nas urnas.
Direita tem de ser “punida” pelos portugueses

“Isto não pode ter acontecido e ficar tudo na mesma. Não pode ter acontecido eles criarem condições para fazer Portugal andar para trás, a nossa vida andar para trás, e ficar tudo na mesma”, disse Jorge Coelho, que participou no comício do PS em Mangualde, terra de onde é natural, que marcou o arranque da campanha para as europeias.

“A direita tem de levar uma resposta dos portugueses para que não se metam neste tipo de ação política que põe em causa o futuro do país”, afirmou o antigo dirigente e governante socialista.

Jorge Coelho elogiou ainda a “coragem” de António Costa ao anunciar que apresentaria a demissão caso o diploma do tempo de serviço dos professores fosse aprovado na Assembleia da República, defendendo que o primeiro-ministro socialista esteve à altura do futuro do país e não “teve medo de perder um lugar para levar Portugal para a frente”.

Para o antigo ministro, “ao contrário de quem lidera o PSD”, partido que qualificou como um “autêntico catavento”, pode ter-se confiança em António Costa, porque “o que ele diz é aquilo que faz”.

Políticas de proximidade

Intervindo também no comício, o líder da Federação do PS/Viseu, António Borges, notou que um dos grandes problemas da Europa é a falta de políticas de proximidade e que o Governo do socialista “tem essas políticas”, dando como exemplo a requalificação do IP3 e a reconstrução após os incêndios de 2017.

Já o anfitrião do encontro, o presidente da autarquia de Mangualde, João Azevedo, sublinhou que o PS “conseguiu resolver um problema de décadas” e que hoje a requalificação do IP3 é uma realidade, graças “a um primeiro ministro e um ex-ministro que quiseram que a região tivesse uma solução”, destacando, respetivamente, o trabalho e o empenho político de António Costa e Pedro Marques.