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DESEMPREGADOS REGISTADOS ABAIXO DOS 500 MIL

DESEMPREGADOS REGISTADOS ABAIXO DOS 500 MIL

O número de desempregados registados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ficou abaixo da fasquia dos 500 mil pela primeira vez em sete anos. Um dado que, entre outros, confirma a tendência de recuo do desemprego e desmente os profetas da desgraça.
Desempregados inscritos diminuem 16% em setembro

Face ao mês anterior, o desemprego registado continuou a recuar, desta vez com uma diminuição de 2,7%, o que corresponde a menos 13.979 pessoas.

O número de jovens desempregados inscritos também diminuiu em 5,6% (menos 3.264 pessoas) face a junho, com um total de 55.209 jovens inscritos. O número de desempregados inscritos há mais de 12 meses recuou de forma mais moderada do que nos meses anteriores (-3,5% em junho), com uma diminuição de 1,1% (menos 2721 pessoas), fixando-se nas 246.797 pessoas.

Por outro lado, ao contrário do que se verificou nos meses anteriores, o número de ocupados aumentou em 2,1% em julho, atingindo um total de 100.676 pessoas, ou seja, mais 2110 do que no mês anterior.

Já em comparação com o mês homólogo, o desemprego registado diminuiu 6,6%, o que significa menos 35.035 pessoas inscritas nos centros de emprego, em comparação com julho de 2015.

O número de jovens inscritos no IEFP também recuou (-9,2%), em linha com a quebra acentuada da taxa de desemprego jovem que se tem observado ao longo do ano. O mesmo sucedeu com número de desempregados inscritos há mais de 12 meses, que diminuiu 8,3%.

Os dados divulgados pelo IEFP confirmam a tendência de recuo da taxa de desemprego verificada pelo Instituto Nacional de Estatística. A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano caiu para os 10,8%, um valor inferior em 1,6 pontos percentuais ao do primeiro trimestre e inferior em 1,1 pontos percentuais face ao trimestre homólogo.

Continuar a trabalhar para baixar desemprego

Num comentário aos dados divulgados pelo INE, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita sublinhou que “desde o segundo trimestre de 2010, há seis anos, que não havia uma taxa tão baixa e isso é um indicador que naturalmente é positivo e que deve traduzir-se num sinal de confiança», sublinhou

“Não há dúvida que do ponto de vista da evolução de longo prazo do mercado de trabalho são dados muito positivos quando comparados com os outros anos e com o último trimestre”, acrescentou o Secretário de Estado, alertando, contudo, para o número elevado de pessoas que continuam desempregadas.

Por isso, defendeu que “temos de continuar a trabalhar para baixar estes níveis de desemprego”.