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Declarações de Paulo Rangel revelam “desespero eleitoral”

Declarações de Paulo Rangel revelam “desespero eleitoral”

A candidata pelo PS ao Parlamento Europeu e ex-secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, classificou como “desespero eleitoral” as críticas do cabeça de lista do PSD a um suposto défice de preparação do país para o ‘Brexit’, lembrando que Portugal tem um plano de contingência aprovado desde janeiro, à imagem, aliás, dos restantes Estados-membros da União Europeia, a par de um trabalho aprofundado de acompanhamento da situação dos portugueses residentes no Reino Unido.
Declarações de Paulo Rangel revelam “desespero eleitoral”

“Só posso interpretar estas declarações de Paulo Rangel como desespero eleitoral. Paulo Rangel é deputado europeu e tem tido oportunidade de acompanhar as posições que Portugal tem assumido nas instituições europeias no que diz respeito ao ‘Brexit’”, disse Margarida Marques, comentando, este sábado, o teor das afirmações do candidato do PSD, enfatizando que as mesmas “não correspondem à realidade”.

Lembrando que Paulo Rangel tem pautado a sua intervenção por “criticar toda a iniciativa política de Portugal e contribuído para desvalorizar a imagem de Portugal na União Europeia em vários momentos”, Margarida Marques sustentou que o Governo português procurou, desde o início, “defender os cidadãos portugueses residentes no Reino Unido, as empresas portuguesas no Reino Unido e as empresas britânicas em Portugal”.

No que diz respeito aos cidadãos, sublinhou que Portugal sempre defendeu que o Reino Unido “tinha de respeitar as liberdades de circulação de bens, serviços e capitais, mas também a livre circulação de pessoas”.

Como exemplo, referiu que Portugal aumentou os serviços consulares em cerca de 25% para “responder melhor às necessidades dos cidadãos” e tem acompanhado “muito de perto”, desde 2016, a situação dos portugueses residente no Reino Unido, além de se preocupar também com os cidadãos britânicos residentes em Portugal.

A candidata socialista referiu igualmente que o plano de contingência para o ‘Brexit’, aprovado pelo Governo português em janeiro e que vai ser votado no Parlamento no próximo dia 27, “tem fundamentalmente a mesma estrutura” dos outros países da União Europeia, para “responder à situação dos cidadãos e empresas”, estando dentro dos prazos previstos.