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Declaração de Belém sobre o Atlântico Sul reforça cooperação tripartida

Declaração de Belém sobre o Atlântico Sul reforça cooperação tripartida

Teve lugar esta quarta-feira, em Lisboa, a assinatura da Declaração de Belém, que define as vias pelas quais os países da União Europeia, o Brasil e a África do Sul vão reforçar a cooperação científica em torno compreensão e estudo do Atlântico Sul, congregando recursos e conhecimento, desde a segurança alimentar até às alterações climáticas e correntes oceânicas.
Declaração de Belém sobre o Atlântico Sul reforça cooperação tripartida

O documento de cooperação estratégica foi assinado na Torre de Belém, junto ao Tejo, pelo comissário europeu Carlos Moedas, em representação da UE, por Naledi Pandor, ministra da Ciência e Tecnologia da África do Sul, e por Gilberto Kassab, ministro de Estado para a Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, numa cerimónia onde também marcou presença o eurodeputado socialista Ricardo Serrão Santos.

O coordenador dos socialistas europeus na comissão que abrange as políticas do mar, destacou que o documento agora assinado vem dar enquadramento à cooperação científica entre os três parceiros signatários, juntando-se também aos esforços já desenvolvidos no Atlântico Norte, com EUA e Canadá, sobre o escopo da Declaração de Galway.

Ricardo Serrão Santos interveio também na conferência internacional de alto nível “A New Era of Blue Enlightenment”, que antecedeu a assinatura da Declaração de Belém e que juntou em Lisboa, sob a égide da Comissão Europeia, representantes de mais de 25 países, entre os quais o ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

A agenda estratégica nacional em torno da investigação dos oceanos, clima e atmosfera, recorde-se, traduziu-se já na preparação da criação, por iniciativa do Governo, do Air Center – Centro de Investigação Internacional dos Açores, na ilha Terceira.