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Emprego qualificado, combater sazonalidade e diversificar oferta são apostas essenciais para o sector turístico

Emprego qualificado, combater sazonalidade e diversificar oferta são apostas essenciais para o sector turístico

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a diversificação da oferta turística, a aposta na criação de emprego qualificado e o combate à sazonalidade são essenciais para atrair ainda maiores receitas para o sector da indústria do turismo, enaltecendo os resultados muito positivos obtidos no presente ano.
Emprego qualificado, combater sazonalidade e diversificar oferta são apostas essenciais para o sector turístico

“É importante que continuemos a valorizar a atividade para que o valor investido possa ter cada vez maior rentabilidade. É essencial continuar a criar e qualificar o emprego no setor e diminuir a sazonalidade da atividade e aumentar diversidade da oferta turística”, afirmou o líder do Governo, na inauguração da III Cimeira do Turismo Português, que decorre hoje no Museu do Oriente, em Lisboa, assinalando o Dia Mundial do sector.

António Costa sublinhou a importância de uma maior aposta no “turismo de congressos e eventos”, assim como de um esforço conjunto entre os sectores público e privado.

“Temos de apostar cada vez mais no turismo de congressos e eventos, para diversificar a oferta, sendo a melhor forma de contrariar a sazonalidade e assegurar uma procura ao longo de todo o ano. Da mesma forma, há que continuar a criar condições para que o próprio turismo interno possa melhorar. Este ano, certamente graças à recuperação de rendimentos dos agregados familiares, já tivemos aumento de 8% do turismo interno”, assinalou.

Falando depois da sua experiência como autarca, António Costa elogiou o trabalho de transformação desenvolvido em conjunto por Estado, municípios e agentes privados.

“Tenho agora o prazer de, já não sendo presidente de câmara, seguir à distância as polémicas que vão existindo. Não deixa de ser com alguma satisfação que vejo que agora se discute se há turismo a mais em algumas zonas da cidade e, há nove anos atrás, discutia-se que eram zonas abandonadas, desertificadas, onde nada acontecia e que estavam em absoluta decadência”, disse.

Para o líder do Executivo, um país “é só uma cidade maior”, assinalando que “aquilo que tem sido feito em Lisboa, no Porto, na Madeira, nos Açores, no Algarve, um pouco por todo o país”, na qualificação da oferta turística é o que tem de continuar a ser feito em cada vez mais locais para haver “mais turistas em mais dias do ano, em mais sítios diferentes”.

“Se conseguirmos, ajudamos ao desenvolvimento do sector, mas também de todos os outros. O turismo puxa pela construção, pelo comércio, pela agricultura”, declarou, defendendo que assim se contribui para um “desenvolvimento sustentável e inclusivo do país”.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro felicitou a plateia composta por diversos agentes do sector e responsáveis políticos, salientando que a atividade turística tem “um peso muito importante na economia do país, que corresponde a mais de 6% do PIB e a mais de 15% das exportações”, congratulando-se com os resultados obtidos pelo sector no presente ano.

“Este ano tem sido particularmente importante. Tivemos um crescimento de 10% em número de turistas, quase 17% ao nível de receitas e a criação de 42 mil postos de trabalho desde janeiro”, assinalou António Costa, sublinhando ainda terem sido já aprovados “220 milhões de euros em fundos comunitários”, no quadro do programa Portugal 2020, para incrementar o apoio ao investimento das empresas do sector.