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Crescimento da economia sustentado no investimento empresarial

Crescimento da economia sustentado no investimento empresarial

O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje, na Marinha Grande, o crescimento de 23,5% no investimento empresarial ao longo da presente legislatura, colocando especial ênfase na aposta na inovação, sublinhando o peso sustentado destes números para o crescimento da economia.
Crescimento da economia sustentado no investimento empresarial

“O que tem sustentado o crescimento não tem sido o investimento público, o endividamento da economia, das famílias ou do Estado, porque quer as empresas quer o Estado quer as famílias têm vindo a reduzir sustentadamente o seu nível de endividamento. Aquilo que tem sustentado fortemente o crescimento da nossa economia é o investimento empresarial e o aumento das exportações”, afirmou António Costa, durante a apresentação dos resultados do 1º Concurso do Novo Sistema de Incentivos à Inovação.

Salientando que no mesmo período, destes últimos quatro anos, o investimento empresarial na União Europeia cresceu 14%, o líder do Executivo socialista evidenciou que Portugal está, neste domínio, a crescer bastante acima da média europeia, fazendo uma aproximação aos países com maior riqueza.

“Esse crescimento do investimento empresarial é fundamental”, reforçou, defendendo que é necessário acentuar este trajeto para que as empresas sejam “mais produtivas e competitivas” e capazes de “fazerem a diferença”, um caminho no qual a aposta na inovação tem um papel fundamental.

“Temos os recursos disponíveis para financiar essa inovação. Mas mais importante, é ter o tecido empresarial que apresenta novos projetos e que nos dá garantia que o crescimento que temos tido ao longo destes anos, com base no investimento empresarial, não foi uma exceção”, disse.

“Foi por isso que definimos como absolutamente estratégico o objetivo de apoiar este financiamento empresarial como fator de transformação da nossa economia. Hoje o diferencial de financiamento da economia portuguesa relativamente a economias como a alemã é incomparavelmente menor do que aquela que era há quatro anos. Isso significa que também as empresas têm melhores condições para se financiarem”, sublinhou António Costa.

Além da inovação, o primeiro-ministro destacou ainda como “fundamental” a aposta “nos mecanismos de transferência do conhecimento para a atividade económica”, incorporando saber para uma maior qualificação dos recursos humanos.