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Confiança reforçada para o país

Confiança reforçada para o país

A Assembleia da República aprovou hoje, em votação final global, a proposta de Orçamento do Estado para 2017. O documento orçamental do Governo socialista recebeu os votos favoráveis de PS, BE, PCP, “Os Verdes” e do deputado do PAN. Antes da votação do OE2017 foram também aprovadas as Grandes Opções do Plano (GOP), com a mesma votação.
Confiança reforçada para o país

“Este é um momento de reforçada confiança” para o país, considerou o primeiro-ministro, António Costa, após a aprovação da proposta orçamental do Governo para o próximo ano.

“Confiança acrescida pelas provas que demos ao longo deste ano, confiança também por uma votação tão alargada deste Orçamento do Estado na Assembleia da República e pela forma tão serena como este debate foi concluído. Tudo isto nos permitirá encarar 2017 com uma confiança reforçada para todas as famílias, empresas e agentes económicos”, sublinhou António Costa.

O chefe do Governo destacou que o país está a completar “um ano orçamental de excelência, onde foi possível cumprir os compromissos assumidos com os portugueses de devolução de rendimentos das famílias e de criação de condições para o investimento”, caminho que continuará a ser prosseguido.

“Vamos ter o défice mais baixo de todo o nosso período democrático e temos agora aprovado um Orçamento que nos conduzirá até metade da legislatura. É um Orçamento que prosseguirá aquilo que é essencial: Virar a página da austeridade, mantendo todas as condições de participação ativa no quadro da zona euro”, sustentou.

O líder socialista considerou ainda que a aprovação, pela segunda vez, de uma proposta orçamental apresentada pelo seu Executivo “demonstrou que a alternativa é possível” em Portugal e no quadro europeu, a par de uma “gestão de rigor”.

“A alternativa vai poder continuar a concretizar-se, continuando a reforçar o rendimento das famílias, a aumentar o investimento público e a criar melhores condições para o investimento privado, prosseguido o desenvolvimento do Estado Social, em particular nas políticas de redução da pobreza, e investindo na ciência, na educação e na cultura”, concluiu António Costa.