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Confiança e responsabilidade para ir relançando a vida do país

Confiança e responsabilidade para ir relançando a vida do país

O primeiro-ministro, António Costa, foi esta manhã tomar o pequeno-almoço a uma pastelaria em Lisboa para dar um sinal de confiança na regresso progressivo à normalidade, apelando aos portugueses para que, mesmo mantendo "todas as cautelas" necessárias, vão retomando "a sua vida em liberdade".
Confiança e responsabilidade para ir relançando a vida do país

No primeiro dia da segunda fase de desconfinamento, após dois meses de encerramento de grande parte da economia, António Costa acompanhou as medidas de segurança implementadas no espaço, como o gel desinfetante à porta e os acrílicos sobre as mesas a separar os clientes, tomando depois um café na esplanada.

“É muito importante que as pessoas vão ganhando confiança” e “é essencial que saibam que os restaurantes não estão a abrir de qualquer forma”, salientou, fazendo um apelo aos portugueses para que, “com todas as cautelas” e regras de distanciamento social, retomem “a sua vida em liberdade”, mesmo sabendo que não é ainda possível “voltar à vida como ela estava” antes da pandemia.

“Se continuarmos todos parados, sobrevivemos à doença, mas podemos não sobreviver à cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela”, disse.

Afirmando que é esta estratégia de “pequenos passos” que permite “ir devolvendo a normalidade”, António Costa destacou o significado deste “dia muito importante” de reabertura dos restaurantes e cafés, mas também das creches e do regresso às aulas presenciais para os alunos do 11º e 12º anos.

O líder socialista dirigiu, depois, um elogio aos portugueses, que “têm sido exemplares pela forma como, desde março, batalharam contra este vírus”, de “forma responsável”. E “é com essa mesma confiança e responsabilidade” que aconselha, quem puder e não estiver no grupo dos devem ficar em casa, a ir retomando a normalidade.

A iniciativa desta manhã, tal como a visita que tinha já efetuado no sábado, percorrendo alguns estabelecimentos comerciais na zona do Chiado e da baixa lisboeta, na companhia da sua mulher e do presidente da autarquia da capital, Fernando Medina, marcou simbolicamente o arranque da segunda fase de retirada de medidas de confinamento, tendo António Costa destacado a importância de “corresponder ao enorme esforço” que os comerciantes têm feito, aos quais deixou “uma palavra de alento e de agradecimento”.

É com a retoma “de regresso à rua, de regresso às lojas, de regresso à restauração, de regresso aos cafés”, reiterou, “que coletivamente vamos poder relançar outra vez a nossa vida no país”.

Na sexta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, António Costa realçara já os resultados positivos das primeiras medidas de desconfinamento, tomadas há 15 dias, no combate à propagação da Covid-19, afirmando que essa avaliação permitiu dar um novo passo e colocar em prática as medidas previstas para esta segunda fase.