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Comissão Europeia reconhece “esforço impressionante” de Portugal

Comissão Europeia reconhece “esforço impressionante” de Portugal

Eurobarómetro: Portugueses confiam na União Europeia

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, saudou hoje a “boa notícia para Portugal” que constitui o desagravamento do procedimento de desequilíbrios macroeconómicos, sublinhando o “progresso impressionante feito pelo país no passado recente”.

“Hoje temos boas notícias para Portugal, já que a Comissão Europeia reconhece o progresso impressionante feito pelo país no passado recente. A recuperação económica de Portugal acelerou bastante no último ano, com um impacto muito positivo no desemprego, que está abaixo da média europeia”, começou por notar o comissário, por ocasião da apresentação do “pacote de inverno” do semestre europeu de coordenação de políticas económicas e orçamentais da União Europeia.

Prosseguindo a sua análise à situação portuguesa, Moscovici apontou que “o défice está agora próximo do 1% do PIB e o país saiu do Procedimento por Défice Excessivo e os riscos relacionados com o setor financeiro diminuíram, mesmo que a redução do crédito malparado continue a ser uma prioridade”.

“A dívida pública e privada continua elevada, mas estou encorajado por começar a diminuir”, disse, acrescentando que “devem ser prosseguidos os esforços nesta frente”.

“Globalmente, os esforços de Portugal estão a dar resultados: a nossa mensagem hoje é no sentido de [o país] continuar nesta direção”, completou.

A Comissão Europeia retirou hoje Portugal da lista de Estados-membros com “desequilíbrios macroeconómicos excessivos”, considerando agora que o país apresenta apenas “desequilíbrios”.

Depois de, em novembro passado, Bruxelas ter identificado 12 Estados-membros que considerou merecerem uma “análise aprofundada”, no início de 2018, devido aos seus desequilíbrios macroeconómicos, hoje decidiu retirar um desses países da lista (a Eslovénia) e desagravar o nível de desequilíbrios de outros três, Portugal, França e Bulgária, que passam a ser considerados países simplesmente com “desequilíbrios económicos”.