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Carlos César pede “apoio muito forte dos portugueses” para manter rumo

Carlos César pede “apoio muito forte dos portugueses” para manter rumo

“Não basta ganhar as eleições, é preciso ganhar de forma destacada para garantir a estabilidade política e para garantir este percurso que temos feito e que compatibiliza os progressos sociais, os progressos económicos, o investimento nos serviços públicos, com a continuidade de uma boa gestão das nossas contas públicas”. A afirmação é do mandatário nacional do Partido Socialista às eleições legislativas, Carlos César, que pediu aos portugueses que renovem a confiança no PS.
Carlos César pede “apoio muito forte dos portugueses” para manter rumo

Em declarações aos jornalistas, depois da entrega da lista do PS pelo círculo de Lisboa às eleições legislativas de 6 de outubro, Carlos César apelou a uma “maioria sólida que permita que este caminho não seja adulterado por exigências excessivas de outros partidos que entendam ir para além do nível de responsabilidade” que o Governo considerar “indispensável cultivar na governação do país”. E clarificou: “Não pedimos uma maioria quantificada, nós pedimos uma maioria clara que permita que o próximo Governo seja um Governo com estabilidade e seja um Governo com sentido de responsabilidade, quer na gestão das nossas finanças públicas, quer na continuidade dos progressos sociais e económicos que temos feito”.

“Precisamos de um apoio muito forte dos portugueses”, concretizou.

Perder o que foi conquistado seria o pior que poderia acontecer ao país

O também presidente do Partido Socialista e líder parlamentar não deixou de lembrar o legado desta legislatura, cujo rumo o PS pretende manter. “Tivemos um trajeto, do ponto de vista económico, do qual nos orgulhamos”, garantiu. “Foi possível devolver rendimentos às famílias e às pessoas, diminuir fortemente o desemprego que desolava muitas famílias e que era motivo de muita angústia para muitos”, diminuir “sensivelmente a pobreza e as desigualdades entre as pessoas e entre as regiões do país”, bem como “recuperar a confiança dos consumidores e dos investidores”, enumerou.

Carlos César afirmou estar “confiante no julgamento dos portugueses”, até porque “uma das coisas piores” que poderia acontecer ao país seria a inversão do “caminho de equilíbrio” das finanças públicas e a perda do que foi conquistado na legislatura que termina. E advertiu para o perigo de Portugal passar por um “impasse semelhante” ao que se vive em Espanha no caso de “o Partido Socialista ter uma votação frágil”.