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Bruxelas deve implementar políticas específicas de apoio às ultraperiferias

Bruxelas deve implementar políticas específicas de apoio às ultraperiferias

Bruxelas deve implementar políticas específicas de apoio às ultraperiferias

O candidato do PS/Açores às eleições Europeias defendeu, em Ponta Delgada, a “necessidade de a Europa levar em linha de conta a realidade ultraperiférica dos Açores, no momento de definir as suas políticas de apoio aos transportes”.

André Bradford participava na iniciativa ‘Diálogo com os Cidadãos – Açores e Europa: Caminhos de Futuro’, organizada conjuntamente pelo Governo dos Açores e pela Comissão Europeia e que contou com ligações por videoconferência para a ilha Terceira e para o Faial.

Para o candidato socialista, o conceito de ultraperiferia tem resultado “ao longo do tempo em derrogações e majorações das políticas gerais”, tendo considerado que é “possível repensar o conceito” de forma a haver “políticas específicas, do princípio ao fim, para as Regiões Ultraperiféricas”.

André Bradford deu como exemplo os meios disponíveis a partir da Ilha da Reunião ou dos Açores que “em nada se assemelham entre si”, para demonstrar que “Bruxelas deve considerar as suas políticas de apoio tendo presente a realidade ultraperiférica” do arquipélago.

Face às preocupações eminentes com a “segurança, a defesa e as migrações”, o candidato socialista refletiu sobre as agendas futuras da União Europeia, apelando a que “não haja uma troca de vontade política face ao que constitui o princípio essencial do Projeto Europeu” que, na sua ótica deve “passar pelo desenvolvimento global do território europeu e a política de coesão”.

André Bradford apelou para que “não haja desinvestimento nas políticas tradicionais, como a agricultura e as pescas”, setores que assumem uma “grande importância na Região”.

Nesse sentido, questionou a diretora de Política Regional e Urbana da Comissão Europeia, sobre a proposta para o futuro da política de coesão, que consagra menos verbas, um maior esforço de comparticipação nas regiões ultraperiféricas e uma gestão com maior peso de Bruxelas no processo de questão de fundo, tendo Dana Spinant manifestado abertura para estudar este dossiê.

“Regiões como os Açores merecem um melhor tratamento e um tratamento diferenciado, face aos desafios com que estão confrontadas”, apelou André Bradford.