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Brigadas distritais vão apoiar lares afetados por surtos

Brigadas distritais vão apoiar lares afetados por surtos

Cerca de 400 profissionais multidisciplinares vão integrar as Brigadas de Intervenção Rápida que deverão começar a funcionar já este mês para dar apoio imediato a lares atingidos por surtos de Covid-19. O anúncio foi feito pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, explicando que as equipas serão organizadas por distrito.
Brigadas distritais vão apoiar lares afetados por surtos

“Serão 18 brigadas nos 18 distritos do país com cerca de 400 pessoas. As brigadas vão ter médicos, enfermeiros, psicólogos e auxiliares de técnicos de lares”, referiu Ana Mendes Godinho.

O objetivo das brigadas é garantir que há uma resposta “pronta a intervir” quando as instituições ficam sem pessoal devido a surtos graves de Covid, acrescentou a ministra, à margem da assinatura do protocolo de criação das equipas, celebrado na sexta-feira entre o Instituto da Segurança Social (ISS) e a Cruz Vermelha Portuguesa.

Segundo Ana Mendes Godinho, as 18 brigadas terão diferentes dimensões em função dos distritos e do número de instituições que exista em cada região, sendo feita, também, uma avaliação sistemática “à dimensão em função das necessidades”.

“É um instrumento novo para procurar antecipar e reforçar a capacidade para estarmos preparados para o outono”, disse a governante, acrescentando que “o objetivo é estas brigadas entrarem em funcionamento ainda este mês”.

Apoio psicossocial, auxiliares de ação direta, auxiliares de geriatria e de limpeza serão outros dos profissionais presentes nas equipas, que vão funcionar como um instrumento acrescido de apoio aos lares, perante situações de resposta urgente.

Adaptar Social + com adesão de 1.200 instituições

A ministra Ana Mendes Godinho anunciou também que cerca de 1.200 instituições aderiram já ao Programa Adaptar Social +, que apoia financeiramente a implementação de medidas de prevenção contra a disseminação de Covid-19.

O Adaptar Social + entrou em vigor em finais de julho e veio permitir às instituições apresentar projetos cujo investimento não ultrapasse os 10 mil euros, visando adaptar os equipamentos sociais ao contexto de pandemia, garantindo a segurança de todos.

O programa apoia as instituições na compra de equipamentos de proteção individual, equipamentos de higienização, contratos de desinfeção, os custos com a formação de trabalhadores, reorganização dos locais de trabalho e alterações de ‘layout’ dos equipamentos das respostas sociais.