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Arranca hoje o 21º Congresso Nacional

Arranca hoje o 21º Congresso Nacional

O 21º Congresso Nacional do Partido Socialista, que decorre até domingo, dá hoje início aos seus trabalhos com a realização de um conjunto de cinco debates temáticos, integrados na iniciativa “Portas Abertas”, convidando à participação de todos os cidadãos. O Secretário-geral, António Costa, encerra o primeiro dia da reunião magna socialista dirigindo-se aos congressistas, pelas 22h00, na Feira Internacional de Lisboa.
Arranca hoje o 21º Congresso Nacional

O Hotel Myriad, contíguo ao espaço da FIL, é hoje palco de cinco debates temáticos, quatro deles em simultâneo, com início às 17h30.

“Educação para Todos numa Sociedade de Incertezas”, reúne um painel de oradores que integra Alberto Eduardo da Silva e Melo, Maria Emília Brederode Santos, Paulo Pedroso e Pedro Abrantes. A moderação está a cargo de Ana Maria Bettencourt, especialista em política educativa e conselheira do Gabinete de Estudos do PS.

Vânia Rodrigues, Vítor Aleixo e Zia Soares protagonizam o debate do painel “Por uma Política Cultural para o século XXI”, com moderação de António Pinto Ribeiro.

O painel intitulado “Um modelo de crescimento económico que reforce a competitividade da economia e recuse o modelo dos baixos salários”, terá como protagonistas Fortunato Frederico, Gonçalo Rebelo de Almeida, Virgílio Bento e Sandro Mendonça, sendo moderado pelo deputado e dirigente socialista João Galamba.

Luís Rothes, Francisca Guedes de Oliveira, Manuel Vale e Rui Pena Pires são os oradores que dinamizarão o debate sobre o tema “Três défices da sociedade portuguesa: a resposta socialista”, que contará com moderação da deputada Sónia Fertuzinhos.

Pelas 18h00, realiza-se o quinto debate do ciclo, também no mesmo espaço, dedicado ao tema “Governo de Esquerdas: a importância das alianças sociais e políticas – caso português no contexto europeu”, que será protagonizado por André Freire e Tiago Fernandes.

A sessão de abertura formal do Congresso, na FIL, acontece às 21h00, sendo proclamados os resultados das eleições para presidente do Partido, Mesa do Congresso, Comissão de Verificação de Poderes e Comissão de Honra. Após intervenções dos líderes concelhio e federativo de Lisboa, Duarte Cordeiro e Marcos Perestrello o primeiro dia da reunião magna é encerrado pela intervenção do Secretário-geral, António Costa.

Sábado

O debate “Socialismo Democrático: Que futuro?”, com a participação de José Pacheco Pereira, Ana Drago e Pedro Silva Pereira, abre na manhã de sábado o segundo dia do Congresso, que será dedicado à apresentação, debate e votação das moções políticas de orientação global. Estão ainda previstas, entre várias personalidades, intervenções do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e do presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev.

Domingo

No último dia da reunião magna socialista, realizam-se as votações para a eleição dos órgãos nacionais do partido, sendo também apresentadas as moções setoriais inscritas. O Secretário-geral, António Costa, encerra os trabalhos do 21º Congresso com uma intervenção às 12h30.

Comissão Nacional deve espelhar abertura à sociedade

Um Partido Socialista mais renovado, vivo e aberto à sociedade civil. Ideias-chave que emanam deste Congresso e que devem traduzir-se no reforço da presença de militantes socialistas com representação na sociedade civil na nova Comissão Nacional do partido, sustenta a Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes.

A dirigente socialista salienta que a renovação “depende de todos” dentro do partido, manifestando confiança na sensibilização dos responsáveis federativos para a importância desse esforço. “A renovação é a que for possível, depende de todos nós e também das indicações que os senhores presidentes das federações dão para os órgãos nacionais”, acentuou, apontando os sindicatos e os ativistas em várias organizações da sociedade civil como exemplos dessa representação que se deseja reforçada.

“Há muitos militantes do PS com notórias capacidades e que querem ter uma palavra a dizer na vida do partido. Entendo que a Comissão Nacional do PS deve ser um espelho da sociedade”, defendeu.

Ana Catarina Mendes reforça ainda, por outro lado, que o PS “tem vindo a promover uma mobilização grande de simpatizantes para que se juntem ao PS em fóruns de discussão e contribuam para as decisões”. “Enquanto Secretária-geral adjunta, num momento em que o PS está no Governo, considero que é importante que se fomentem novas ideias”, defende.

Veja aqui o programa completo do 21º Congresso Nacional.