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Aposta no Português como Língua Global

Aposta no Português como Língua Global

Teve ontem lugar, na sede do Instituto Camões, em Lisboa, a sessão de apresentação pública da Rede do Ensino Português no Estrangeiro (Rede EPE), para o ano letivo 2017/2018, iniciativa que foi presidida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que acentuou a aposta na internacionalização da Língua Portuguesa como central na estratégia do atual Governo.
Aposta no Português como Língua Global

Na sessão, onde estiveram também presentes a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e a presidente do conselho diretivo do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., Ana Paula Laborinho, foram apresentadas as estratégias de consolidação e reforço da Rede EPE, como língua de herança e como língua estrangeira, nomeadamente os novos pontos de rede, a abertura de Cátedras e de Centros de Língua Portuguesa e ainda os novos projetos para o ano letivo 2017/2018.

Uma política concertada que visa consolidar a posição da Língua Portuguesa no Mundo, através do reforço da sua utilização, quer nos sistemas de ensino de vários países, quer nas organizações internacionais, assim como em resposta a todas as solicitações das comunidades portuguesas no estrangeiro.

Foi ainda apresentado o Referencial Camões PLE – Português Língua Estrangeira, publicado com a chancela do Conselho da Europa, instrumento essencial que contribuirá para o reforço do ensino e da certificação do Português a nível global.

Na sua intervenção, Augusto Santos Silva salientou que a Língua Portuguesa é “uma chave que abre portas”, pelo que tem vindo a ser reforçada uma política para a Língua, tendo elencado um conjunto de indicadores que comprovam o sucesso da estratégia em curso: a existência de mais de 72 mil alunos no ensino dirigido às comunidades portuguesas; quase 90 mil alunos a aprenderem português, como língua estrangeira, no nível de ensino secundário em 15 países; 95 mil estudantes, em 400 instituições de ensino superior, a estudarem português; e, por fim, a atual presença da rede Camões em 86 países de todos os continentes.

No entender de Santos Silva, este trabalho deve reforçar-se ao longo do mandato, pois está provado que “quando há mais oferta de cursos de Língua Portuguesa, a procura sobe exponencialmente”.