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António Guterres disponibiliza apoio das Nações Unidas a Portugal

António Guterres disponibiliza apoio das Nações Unidas a Portugal

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou o seu pesar pelas vítimas dos incêndios em Portugal, dizendo-se “chocado e horrorizado” com a dimensão da tragédia, tendo disponibilizado o apoio da entidade que dirige “no que for preciso”.
António Guterres disponibiliza apoio das Nações Unidas a Portugal

Numa declaração emitida a partir da sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, António Guterres revelou ter contactado o Presidente da República e o primeiro-ministro de Portugal, exprimindo a Marcelo Rebelo de Sousa e a António Costa “profunda tristeza e condolências ao povo português”.

“As minhas orações e pensamentos estão agora com as famílias das vítimas”, acrescentou o antigo chefe de Governo português.

António Guterres disponibilizou ainda o apoio das Nações Unidas “para assistir Portugal no que for preciso”, deixando um elogio ao “trabalho incansável” do Governo, dos bombeiros, dos profissionais de emergência e das organizações da sociedade civil do país, “que estão a fazer de tudo para conter o incêndio e ajudar as pessoas que precisam”.

Tendo deflagrado no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, o incêndio alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, causando 64 vítimas mortais e largas dezenas de feridos. Em memória das vítimas, o Governo decretou três dias de luto nacional.

Solidariedade internacional

Ao longo dos últimos três dias, têm sido muitos os dirigentes e líderes políticos de todo o mundo a manifestar, junto do primeiro-ministro e do Presidente da República, a sua solidariedade e pesar pela tragédia que atingiu Portugal.

O presidente da União Europeia e primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, assim como os comissários europeus Christos Stylianides e Carlos Moedas, a chanceler Angela Merkel e o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, o rei de Espanha, Felipe VI, e o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, assim como o novo secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, o Presidente da República de França, Emmanuel Macron, o primeiro ministro, Alexis Tsipras, e o Presidente da República da Grécia, Prokópios Pavlópoulos, os chefes de Governo do Luxemburgo, Xavier Bettel, da Índia, Narendra Modi, e do Canadá, Justin Trudeau, bem como o Presidente chinês, Xi Jinping, e o chefe do Governo de Macau, Fernando Chui Sai On, foram algumas das personalidades que manifestaram a sua solidariedade a Portugal.

As manifestações de solidariedade tiveram ainda particular ênfase entre a comunidade lusófona, com mensagens do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e o do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, do Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, do Presidente da República timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, do Presidente guineense, José Mário Vaz, do Governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores.