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António Costa visitou Centro Hospitalar São João no Porto

António Costa visitou Centro Hospitalar São João no Porto

O primeiro-ministro visitou ontem o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, unidade onde estão internadas duas das cinco pessoas com coronavírus no país, tendo insistido numa mensagem de tranquilidade e prevenção, assegurando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “capacidade de resposta” para uma eventual expansão do surto.
António Costa visitou Centro Hospitalar São João no Porto

“Temos no conjunto do país 2.000 camas referenciadas como podendo estar reservadas a pessoas que sejam portadoras do coronavírus. Dessas 2.000, temos 300 para cuidados intensivos. O próprio Serviço Nacional de Saúde, na sua esfera hospitalar, tem capacidade de expansão através da reorganização dos seus serviços”, disse o chefe do Governo.

António Costa referiu também que, no caso de haver “uma grande expansão” do vírus, muitos dos doentes poderão ficar em isolamento na sua própria casa, “visto que na generalidade dos casos a sintomatologia é muito semelhante à das gripes”, explicando que o sistema terá “a flexibilidade necessária para, no limite, só estar no hospital quem necessariamente e estritamente necessita”, o que será, como observou, “uma percentagem menor dos casos que possam vir a registar-se”.

Acompanhado pelo presidente do conselho de administração do hospital, Fernando Araújo, António Costa visitou também o serviço de doenças infeciosas, no qual o chefe do Governo teve oportunidade de percorrer os corredores, conversar com profissionais de saúde e contactar “através do vidro e por gestos”, conforme explicou, com os doentes internados devido a casos confirmados ou a aguardar análises sobre este vírus.

“Tive a oportunidade de falar com algumas médicas que estavam aqui em serviço aquando da gripe A e de outras epidemiologias. O que elas dizem é que a situação é muitíssimo mais tranquila do que foi nessa altura. Mas fiquei confortado com as garantias que me foram dadas da capacidade que o hospital tem para, gradualmente, poder escalar a capacidade de resposta conforme as necessidades”, concluiu.