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António Costa quer foco do país no crescimento

António Costa quer foco do país no crescimento

O crescimento da economia portuguesa, tal como primeiro-ministro hoje o definiu num encontro em Lisboa, tem de ser olhado da mesma maneira que se olha para uma maratona, “com os olhos focados na meta”.

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O sucesso que a economia portuguesa tem vindo a alcançar ano após ano, desde 2016, com os governos do PS, deve-se sobretudo, como referiu António Costa esta manhã, em Lisboa, na sessão de abertura do ‘Growth Forum’, uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, com a exceção de 2020, o ano mais grave da pandemia, ao “investimento empresarial e ao aumento das exportações”.

De acordo com o chefe do Governo, só há uma maneira escorreita de a economia portuguesa continuar a crescer, a aumentar a sua capacidade de resposta às necessidades da população, criando mais emprego e novas respostas à internacionalização, que é, como referiu, “continuarmos todos a cumprir a sua parte deste trabalho conjunto para obter aquilo que creio ser a ambição de todos nós”, a de vivermos num país com “melhores rendimentos e melhor qualidade de vida”.

A ouvir o primeiro-ministro, estava uma plateia repleta de empresários, que um dia depois de o ministro das Finanças, Fernando Medina, ter apresentado o Programa de Estabilidade 2023/2027, ouviram de António Costa que o foco dos governos do PS, quanto à trajetória do crescimento económico, nunca deixou de privilegiar, desde que assumiu funções, “o crescimento acima da média europeia”, algo que, como salientou, “todas as previsões indicam que continuará a acontecer quer em 2023, quer em 2024 e com toda a probabilidade nos próximos anos”.

Um crescimento económico que tem permitido, como acrescentou, uma percetível aproximação de Portugal e da sua economia aos países mais desenvolvidos da Europa, estando hoje “mais próximo da cabeça do pelotão”. Uma realidade que, para António Costa, resulta, desde logo, do facto de o país ter hoje uma população com mais e melhores qualificações, e a realidade a mostrar que “na geração dos 20 anos, cerca de 47% da população frequenta o ensino superior, quando a média europeia se fica pelos 42%”.

Confiança no futuro

Para além de uma população jovem cada vez mais qualificada e apetrechada tecnicamente para responder aos desafios do futuro, o primeiro-ministro quis ainda juntar outros elementos que considera serem decisivos para se ter confiança no futuro do país, elencando, nomeadamente, quer a despesa com a inovação e o desenvolvimento, que atingiu o ano passado “1,68% do PIB”, quer com o investimento que o país tem feito com a transição energética e digital, medida que já levou a Comissão Europeia a ver Portugal na linha da frente para “atingir a neutralidade carbónica em 2050”.

Confiança no futuro que, para o chefe do Governo, passa também pelo facto de Portugal ser dos países “mais seguros e pacíficos do mundo” e de dispor nos próximos anos de “um quadro de investimento importante”, com o PRR e o Programa Portugal 2030, lembrando que a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) está neste momento a acompanhar 104 intenções de investimento, que a concretizarem-se, “como tudo indica que acontecerá”, vão representar “um investimento total de 14,5 mil milhões de euros”.

António Costa apelou ainda aos parceiros europeus para que apostem em políticas comerciais “mais ativas” para concluir o acordo de investimento com a Índia, México e com o Chile, e que compreendam, “de uma vez por todas”, que não há razão que justifique “o adiamento da assinatura do acordo económico entre a União Europeia e o Mercosul”.

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