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António Costa anuncia mais 8 mil camas até ao final da legislatura

António Costa anuncia mais 8 mil camas até ao final da legislatura

António Costa

Para homenagear o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é preciso desenvolvê-lo, e é nesse sentido que o primeiro-ministro se comprometeu, em Melgaço, com a criação de mais 8000 mil camas para cuidados continuados até ao final da legislatura, 700 já este ano.

No discurso de inauguração da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Melgaço, onde foi também assinado o contrato-programa com o Instituto São João de Deus para aquele espaço, António Costa afirmou que este é o pilar da reforma estrutural da saúde que o Governo do PS pretende implementar.

“Mas é uma reforma feita com inteligência, não é a reforma que fecha serviços, não é a reforma que priva a população dos cuidados a que tem direito”, clarificou o governante, apontando que, pelo contrário, uma verdadeira reforma deve permitir à população aceder a melhores cuidados e a todos os contribuintes a poderem gastar menos naquilo que é a defesa do SNS

Ao recordar as quatro décadas do SNS que agora se assinalam, o líder do Executivo socialista afirmou que desenvolver este legado significa “apostar em duas dimensões: a montante, cuidados primários, unidades de saúde familiar e médicos de família; e, a jusante, cuidados continuados para que todos [possam] viver com doenças crónicas ou envelhecer com maior dignidade”.

Ladeado pelos ministros da Saúde e da Educação, António Costa lembrou os 300 novos médicos de família que o Governo pretende admitir até outubro e reiterou o objetivo de duplicar o número de camas de cuidados continuados a nível nacional até ao final da legislatura.

Na ocasião, o primeiro-ministro enfatizou também a ligação das instituições particulares de solidariedade social neste âmbito, já que “o Estado não tem nem a vocação nem a ambição de consumir toda a energia social”, mas tem que ter a “a inteligência de, relativamente às valências complementares, saber aproveitar e mobilizar a iniciativa, seja privada seja social, que existe”.

Valorizar floresta deve ser grande prioridade

Entretanto, no seu périplo pelo Norte, durante o fim-de-semana, António Costa advogou a valorização da floresta, considerando que o país deve encarar este património como uma “grande prioridade” nos próximos anos.

“É absolutamente essencial voltar a valorizar a nossa floresta”, declarou, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, ao realçar a importância de ordenar e cuidar da floresta para prevenir os incêndios e para criar riqueza.

Na sua opinião, a floresta portuguesa “só voltará a ser protegida se voltar a ser valorizada”, aproveitando as suas riquezas económicas, ambientais e turísticas.

Em Pedrógão Grande, António Costa visitou os terrenos da futura Área Empresarial do concelho, onde as terraplenagens estão a ser efetuadas com apoio de máquinas e militares do Regimento de Engenharia 3, de Espinho.

Seguiu-se a inauguração de um monumento comemorativo dos 600 anos da conquista de Ceuta, em 1415, que evoca dois cidadãos de Figueiró e Pedrógão que foram capitães e governadores daquela praça do Norte de África, João Rodrigues de Vasconcelos Ribeiro e seu filho Rui Mendes de Vasconcelos Ribeiro.

Foi também inaugurado um espaço de trabalho da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

In Acção Socialista Digital