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Ano de 2017 terá mais crescimento, mais investimento e exportações

Ano de 2017 terá mais crescimento, mais investimento e exportações

O deputado do PS Eurico Brilhante Dias defendeu hoje, durante as declarações políticas no Parlamento, que o ano de 2017 será de maior crescimento económico, acusando PSD e CDS de terem bloqueado o investimento e o emprego.

“O PS reafirma a sua confiança num país que cria oportunidades de investimento e criação de emprego, com mais valor para o trabalho e para o capital, recusando a fatalidade do empobrecimento e da erosão dos direitos do trabalho e da base fiscal como única forma de sobreviver aos desafios que o país enfrenta na economia global e na pertença à área do euro”, garantiu.

Eurico Brilhante Dias lembrou que “mesmo os mais céticos têm vindo a anunciar mais crescimento em 2017 que em 2016, com o particular aspeto que registam uma combinação economicamente virtuosa de reforço do investimento e das exportações, dizendo mesmo o Banco de Portugal que, depois de um ano de 2016 onde se registaram eventos extraordinários ou não repetíveis em 2017, a economia portuguesa terá um crescimento robusto das exportações, aumentando o grau de abertura da economia portuguesa, com diminuição do desemprego, do défice das administrações públicas e do rácio de dívida pública no PIB”.

O deputado socialista sublinhou que “há unanimidade em todas as análises que se fazem sobre a economia portuguesa” de que o ano de 2017 será “melhor, com mais crescimento, com mais investimento e exportações”. Essa unanimidade é estendida às entidades que persistem numa visão pessimista quanto à execução orçamental, apesar do bom desempenho das contas públicas.

Eurico Brilhante Dias recordou que, “tal como o PS sempre afirmou”, a boa execução dos fundos comunitários é fundamental, principalmente “num país fortemente endividado, com pouca margem para investimento público e privado”. E criticou o anterior Executivo do PSD e do CDS por ter falhado “quer na programação, quer na regulamentação, quer mesmo nos elementos de gestão do sistema de incentivos que não se encontravam preparados para um arranque do Portugal 2020”.

O deputado socialista deixou, ainda, mais uma crítica aos partidos da direita: “As PME portuguesas esperaram um ano e meio pela abertura de concursos para cofinanciamento de projetos de internacionalização, passados dois anos as primeiras ainda esperavam a contratualização de incentivos e os primeiros pagamentos vieram apenas em 2016, já com este Governo”.

“Investimento e emprego adiado por má programação” do PSD e do CDS, acusou.

GPPS