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Alternativa de confiança VIII

O programa de ajustamento aplicado com entusiasmo pelo Governo PSD/CDS, indo inclusivamente “além da troica”, revelou-se dramático para as condições de vida da população em Portugal.

Nos últimos quatro anos, o país perdeu um elevadíssimo número de jovens entre os 20 e os 36 anos, muitos deles quadros qualificados. Este verdadeiro desastre populacional constitui uma restrição ao crescimento da economia portuguesa no futuro.

Este Governo comprometeu o futuro de crescimento da economia portuguesa.

Para se ter uma ideia, esta perda de população representa, em termos globais, uma quebra de 10 milhões e 500 mil anos de trabalho. No conjunto, desapareceram do mercado de trabalho em Portugal 262 mil vidas de trabalho completas – assumindo 40 anos de atividade.

Este flagelo de emigração equivale ao ocorrido em Portugal nos anos 60 do século XX: nesse período a população em idade ativa perdeu exatamente 262 mil portugueses.

As perdas nos grupos etários mais jovens foram apenas parcialmente compensadas com o aumento da população ativa acima dos 55 anos, naquela que foi a resposta do mercado de trabalho à redução da população mais nova: um aumento da participação da população mais velha.

Portugal é hoje um país com menos população jovem e qualificada, mais envelhecido e com menos futuro.

O desafio demográfico com que estamos confrontados tem causas económicas, sociais e culturais. Mas tem-se agravado de forma severa nestes últimos quatro anos com a emigração maciça de jovens, arrastados para fora do país pela ausência de oportunidades de vida.

Importa combater esse desafio, com políticas integradas e transversais. Mas, sobretudo, mudando as políticas que têm sido prosseguidas, criando condições para que as gerações mais jovens e qualificadas encontrem no seu país as oportunidades de vida que lhes estão a ser negadas. É por aí que passa o futuro do crescimento do país.

O PS sabe que é possível fazer diferente. Trabalhando com rigor e competência.