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Afirmar o compromisso com o país como um todo

Afirmar o compromisso com o país como um todo

A valorização do território nacional, o reconhecimento do interior como fator de desenvolvimento e a coesão territorial como instrumento para afirmar Portugal como um todo. São estes os compromissos que os deputados socialistas reforçaram com o país, na conclusão das jornadas parlamentares que decorreram na Guarda. “Acabou a política de excluir as pessoas dos territórios de baixa densidade”, acentuou a vice-presidente da bancada socialista, Maria Antónia Almeida Santos.
Afirmar o compromisso com o país como um todo

Na apresentação das conclusões das jornadas, dedicadas ao tema “Valorizar o Território, Relançar a Economia”, Maria Antónia Almeida Santos sublinhou a importância do trabalho conjunto desenvolvido entre Governo, Parlamento e PS para a prossecução de uma verdadeira agenda para o interior, com propostas e metas concretas, ao encontro dos compromissos assumidos pelo Partido Socialista na necessidade de corrigir os desequilíbrios e assimetrias entre o litoral e o interior do país.

“Estas jornadas são um compromisso que assumimos connosco mas também com todos os portugueses. São o afirmar do compromisso com a valorização do território, com o desenvolvimento da economia e com o país como um todo. Esta é uma questão que nos convoca a todos e que está espelhada no Programa Nacional para a Coesão Territorial”, referiu a parlamentar socialista, assinalando que não se trata de um conjunto de boas intenções, como, aliás, ficou patente nos trabalhos destas jornadas, mas de um programa “com propostas e metas específicas” ao serviço do desenvolvimento dos territórios e das populações.

“É um programa que convoca todos, num trabalho coordenado entre todas as áreas, da saúde à educação, da economia ao emprego, da simplificação administrativa às infraestruturas”, que “reconhece o interior como um fator de desenvolvimento e que valoriza os recursos naturais e humanos do país”, sublinhou.

Salientando que 2017 irá marcar o início da fase de implementação e dinamização desta agenda para o interior, em articulação com o Programa Nacional de Reformas e as linhas do Orçamento do Estado para o próximo ano, Maria Antónia Almeida Santos destacou, depois, algumas das medidas concretas em defesa da coesão territorial, como os incentivos à fixação de pessoal médico em zonas carenciadas, a reativação de tribunais, o alargamento dos espaços do cidadão, a criação de marcas nacionais de turismo, os incentivos fiscais para as empresas ou a criação de políticas de atração de jovens, sublinhando ainda o papel “muito exigente” que caberá ao Estado Social no combate à desertificação do território.

A deputada socialista referiu também, numa outra dimensão da valorização territorial, as medidas de apoio a uma gestão florestal sustentável e o programa de desenvolvimento rural, que destina 500 milhões de euros para os recursos florestais.

“Acabou a política de excluir as pessoas dos territórios de baixa densidade. Esta política apoia estes territórios, apoia as pessoas que aqui vivem e que para aqui querem voltar”, afirmou Maria Antónia Almeida Santos, afirmando que o Partido Socialista saberá corresponder ao desafio que o convoca a “responder aos problemas reais das populações, a procurar um modelo de democracia mais próximo das pessoas e mais ao serviço dos cidadãos”.

“São escolhas que o PS já fez e que sabe que o país que defende e que quer percebe a importância do momento em que vivemos. Fazemos a diferença das políticas que nos antecederam. Queremos um país inteiro”, sublinhou a deputada socialista.