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2017 foi ano de forte redução do desemprego

2017 foi ano de forte redução do desemprego

O instituto Nacional de Estatística (INE) reviu ontem em baixa a taxa de desemprego do mês de outubro, para os 8,4%, estimando para novembro uma nova descida para 8,2%. Dados oficiais que vêm confirmar o bom momento da economia e do mercado de trabalho, tendo o primeiro-ministro, António Costa, salientado que 2017 confirma-se como um ano de “forte redução do desemprego”.
2017 foi ano de forte redução do desemprego

“O ano de 2017 foi, de facto, um ano onde do ponto de vista económico tivemos boas notícias, foi o ano de maior crescimento económico desde o início do século, foi um ano de forte redução do desemprego, como hoje o INE confirmou com a previsão da taxa de desemprego em outubro de 8,4% e a previsão de podermos chegar a dezembro com 8,2%”, afirmou o líder do Executivo socialista, numa intervenção proferida no almoço-debate promovido pela Fundação AEP, no Porto.

António Costa lembrou ainda que o ano de 2017 ficou também marcado pelo crescimento económico sustentado, “fortemente” assente no aumento do investimento público e privado, e pelo aumento das exportações. O que, na opinião do líder do Governo, significa que a economia portuguesa tem hoje um novo paradigma assente numa maior capacidade competitiva internacional do país.

“E isto num contexto onde, simultaneamente, foi possível prosseguir a trajetória de redução do défice público e de forte redução da dívida pública que, desde outubro, como estava previsto, inverteu uma tendência de crescimento que vinha de há vários anos, permitindo chegar ao final do ano com uma dívida que terá 126,2% do nosso produto, ou seja, melhor do que os 127% que se tinha estimado inicialmente”, assinalou.

Défice “seguramente” nos 1,2% do PIB

António Costa acentuou ainda que é já seguro poder afirmar que o valor do défice para o ano de 2017 rondará 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), superando claramente a meta inicialmente traçada pelo próprio Governo.

“O défice ficará francamente abaixo de 1,5%, que era a meta inicial, e rondará seguramente 1,2% do PIB do ano passado”, disse durante a sua intervenção.

Refira-se que o Governo tinha inscrito um défice previsto de 1,6% do Produto no Orçamento do Estado para o ano passado, reviu este valor para 1,5% por altura do envio do Programa de Estabilidade para Bruxelas, confirmando-se agora que ficará em apenas 1,2%, superando as melhores estimativas de execução orçamental.