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União Europeia: Situação social em Portugal “está bem melhor”

União Europeia: Situação social em Portugal “está bem melhor”

Foto da entrada da Comissão Europeia

A garantia vem de Bruxelas. Portugal deixou de pertencer ao grupo dos Estados-membros em “situação crítica”.O projeto de Relatório Conjunto sobre o Emprego foi divulgado esta quarta-feirae analisa a situação social e o plano do emprego ao nível europeu. O relatórioaponta para uma melhoria da situação social em toda a União Europeia. Portugal deixouassim, de pertencer ao grupo de treze países que vivem em “situações críticas”a nível social.

O texto integra o “pacote de outono” da Comissão Europeia, que lança o ciclo de 2019 do semestre europeu de coordenação das políticas orçamentais, onde faz também uma avaliação do desempenho dos Estados-membros em função de 14 indicadores principais. Portugal destaca-se como estando entre os melhores na integração de crianças com menos de três anos em estruturas de acolhimento formais, e entre “os melhores do que a média” ao nível da taxa de emprego (população entre os 20 e os 64 anos), da taxa de desemprego (população entre os 15 e os 74 anos), desemprego de de longa duração e disparidades entre homens e mulheres no emprego.

Há ainda cinco indicadores sob observação, como é o caso do rendimento disponível bruto das famílias per capita, a remuneração dos trabalhadores por conta de outrem por hora trabalhada, o rácio dos quintis de rendimento, o impacto das transferências sociais (excluindo as pensões) na redução da pobreza, e a taxa de indivíduos com competências digitais básicas ou mais avançadas.

O relatório destaca ainda, a taxa de abandono precoce do sistema de ensino e de formação onde se pode ver que está “fraca, mas a melhorar”. O mesmo documento refere também que o crescimento dos salários reais foi retomado em 2018, mas que continua a níveis inferiores aos do aumento da produtividade.

Em linha com a média europeia estão a percentagem da população em risco de pobreza ou exclusão social, a dos jovens que não estudam, não trabalham nem frequenta formação (numa população entre os 15 e os 24 anos), e a da população com necessidades de cuidados médicos não satisfeitas, declaradas pelo próprio.